sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Aula: Poluição atmosférica

A emissão de poluentes na atmosfera causa uma série de efeitos nocivos ao homem e à natureza.
 A poluição do ar é provocada principalmente pela queima de combustíveis fósseis nos transportes e na geração de energia elétrica e pela atividade industrial. Dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (HC) são alguns dos poluentes mais emitidos. Praticamente todos eles são bastante nocivos ao homem e o meio ambiente. Veja a seguir alguns dos efeitos mais comuns provocados pela emissão de poluentes no ar.

"Buraco" na camada de ozônio:

O aparecimento de buracos na camada de ozônio é um processo natural, já que as reações químicas na atmosfera abrem buracos na camada, que depois se fecham. A atividade humana, contudo, vem acentuando esse processo. As emissões de substâncias químicas, como os clorofluorcarbonetos (CFCs), e o aquecimento global intensificam as reações químicas que destroem o ozônio. Sem a camada de ozônio, que absorve parte da radiação emitida pelo Sol, as plantas reduzem a sua capacidade de fazer fotossíntese, e há maior desenvolvimento de de doenças, como o câncer de pele.
A boa notícia é que, nos últimos anos, acordos internacionais permitiram a redução das emissões desses poluentes na atmosfera, e estudos indicam que o buraco na camada de ozônio vem reduzindo de tamanho desde 2006. Porém, como essas substâncias levam décadas para sumir, a solução definitiva do problema está longe de ser efetivada.

   

Chuva ácida:

A queima de combustíveis fósseis, feita principalmente pelas atividades industriais e pelos automóveis, libera óxido de nitrogênio (NOx) e dióxido de enxofre (SO2) na atmosfera. Esses compostos reagem com o vapor de água presente na atmosfera, formando o ácido nítrico (HNO3) e o ácido sulfúrico (H2SO4). Quando chove, essas substâncias atingem o solo e a água, alterando suas características e prejudicando lavouras, florestas e vida aquática. Também danificam edifícios e monumentos históricos.

Ilhas de Calor:

Os poluentes lançados na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono, ajudam a aumentar a temperatura do ar mais próximo da atmosfera. Em regiões urbanas, esse fato é agravado pela substituição da cobertura vegetal por prédios de concreto e cimento e ruas asfaltadas. Esses materiais absorvem mais calor e o devolvem na forma de radiação térmica. A combinação desses fenômenos tende a aumentar a temperatura nos grandes centros, criando as ilhas de calor. A diferença de temperatura entre uma área verde e uma típica zona central de uma cidade pode ser de 5ºC a mais. 

 

domingo, 20 de outubro de 2013

Aula: Hidrosfera

Água doce:

Apesar da água dominar a paisagem do globo, a quantidade de H2O disponível para o nosso consumo é irrisória: do 1,4 bilhão de  quilômetros cúbicos de água da hidrosfera, apenas 2,5% são de água doce. Mas a garganta começa a secar mesmo quando observamos que a distribuição desse pequeno "filete" de água doce: a maior parte, quase 70%, está sob a forma de gelo, ou seja, indisponível nos polos.
As principais fontes para matar a sede dos bilhões de seres vivos no mundo são: as águas subterrâneas, captadas por meio da exploração de poços; as águas de superfície, que englobam desde lagos e rios até a umidade do solo; e a água presente na atmosfera. Tudo isso, junto, contudo, não atinge 1% do volume da hidrosfera, o resto da água, como vimos está aprisionado nas geleiras. Seja como for, mesmo que o volume relativo seja mínimo, os números absolutos de H2O à nossa disposição, felizmente, ainda são assombrosos. Confira a seguir os reservatórios que guardam  todo esse precioso líquido.

 

Águas subterrâneas:

São o segundo grande depósito de água doce da Terra, com 30,1%  do volume total. Ocupam espaços existentes entre as rochas do subsolo e se deslocam pelo efeito da força da gravidade. Originárias do acúmulo de água das chuvas que se infiltra pela superfície, elas têm importante papel da unidade do solo e na alimentação dos rios e lagos
No Brasil, as reservas de água subterrânea nos aquíferos são estimadas em 112mil quilômetros cúbicos. Neles a água distribui de maneira irregular e em grandes extensões, o que dificulta a obtenção de dados precisos sobre esses reservatórios subterrâneos. Calcula-se que existam 27 aquíferos principais no país. O Aquífero Guarani é um dos maiores reservatórios de água doce do mundo, ocupando aproximadamente 1,1 milhão de quilômetros quadrados. Deste total 70% estão em território brasileiro, estendendo-se do Centro-Oeste ao Sudeste e Sul, e o restante em território do Uruguai, do Paraguai e da Argentina. As reservas potencias calculadas do Guarani são de 37 trilhões metros cúbicos de água.
Outro importante aquífero brasileiro é o Alter do Chão, na Amazônia. Estudos preliminares o situa entre os maiores do mundo em volume de água. Com área de 437,5 mil quilômetros quadrados, há projeções que indicam que o Alter do Chão tenha 86 trilhões de metros cúbicos de água, o que, caso confirmado, superaria em muito o Guarani.
 
Lagos:

Os lagos, definidos conceitualmente como corpos de água parada, são a maioria da água doce de superfície disponível para o consumo. Podem ser formados de várias maneiras: por acúmulo de águas da chuva, afloramento de uma nascente, pela alimentação de rios ou pela erosão glacial (desgaste das rochas provocado pelo movimento das geleiras). Essa última explica a origem dos Grandes Lagos da América do Norte, que abrigam 27% da água doce proveniente de lagos do planeta.
Também são lagos os mares fechados, sem ligação com o oceano, como o mar Cáspio, o maior lago do mundo, com área de 370 mil quilômetros quadrados, e o mar Morto. Outro mar, o de Aral, enfrenta um enorme desastre ambiental e perdeu 90% de seu volume total de água.

     

Rios:

São recursos naturais de água que se deslocam de um ponto mais alto (nascente) até o ponto mais baixo (foz ou desembocadura), onde lançam suas águas. A foz pode ser um mar, lago, pântano ou rio. Os rios aumentam de volume progressivamente ao longo de seu percurso, alimentado de novos cursos de água, outros rios, riachos ou nascentes.
As chuvas também reforçam os cursos dos rios, pois as águas se infiltram o terreno ou escorrem em filetes até atingir os riachos. A parte absorvida pelo solo penetra até estratos inferiores, formados por rochas impermeáveis, e continua se movimentando subterraneamente conforme a inclinação da camada rochosa, criando os lençóis freáticos. Mais adiante, essa água retorna a superfície em nascentes, que alimentam os cursos de água. O derretimento de neve no cume das montanhas é outro fator que participa na formação dos rios.

Rio Iguaçu


Geleiras:

Reservatório de 68,7% da água doce do planeta, as geleiras são enormes massas formadas pelo acúmulo de neve no decorrer de milhares de anos. Existem em áreas planas próximas aos polos ou na forma de imensos rios de gelo que avançam lentamente pelos vales em altas latitudes ou em cordilheiras elevadas.
As geleiras se movimentam: descem encostas pela ação da gravidade ou se espalham pelo solo com a força de seu peso. Em seu trajeto, elas desgastam as rochas e, ao chegar aos mares e lagos, dão origem as plataformas de gelo. Os icebergs são massas de gelo que se desprendem dessas plataformas e flutuam pelos oceanos.

 

O ciclo hidrológico:

Toda a água disponível no planeta está em constante renovação. Esse processo no qual a água se desloca da superfície terrestre e da atmosfera, passando pelos estados líquido, sólido e gasoso, recebe o nome de ciclo hidrológico.
Um dos responsáveis por esse processo é a energia solar, que incide na superfície do planeta que provoca a evapotranspiração das águas, ou seja, elas passam do estado líquido para o gasoso. A evaporação dos oceanos corre com maior intensidade, mais o fenômeno acontece ainda em rios, lagos e demais águas continentais. A transpiração das plantas contribui para a evaporação da água.
O vapor de água resultante desse processo ás origem ás nuvens, que se deslocam com o movimento de rotação da Terra e dos ventos. Quando as nuvens se condensam, ocorre a precipitação, e a água volta para a superfície terrestre, atingindo tanto o continente quanto os oceanos. Essa precipitação pode ser líquida, no caso das chuvas, ou sólida, se cair na forma de neve ou granizo. Tudo depende das condições climáticas da região.
Ao atingir os continentes, a água da precipitação pode ocorrer alguns caminhos:
 - Volta para a atmosfera, em um novo processo de evapotranspiração;
 - Infiltra-se no solo, alimentando as águas subterrâneas;
 - É escoada na direção dos rios, lagos e mares. 
O destino dessas água é influenciado por fatores como a cobertura vegetal, as condições climáticas e a geologia e a altitude. Em áreas mais áridas, por exemplo, a evapotranspiração é menor que a infiltração, ao passo que, em terrenos arenosos, a água se infiltra mais rapidamente.

 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Exercícios Extração Mineral

1) (PUCC) Pode-se relacionar manganês, carvão e sal com as seguintes unidades político-administrativas do Brasil:

a) Amapá, Santa Catarina e Rio Grande do Norte;
b) Amazonas, Pará e Acre;
c) Amapá, Rio Grande do Sul e Goiás;   
d) Rondônia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul;
e) n.d.a.


2) (UnB) As jazidas de manganês no maciço de urucum, ao sul de Corumbá, tem importância reduzida quando comparadas com as jazidas do Amapá, em decorrência:

a) do teor mais baixo do minério.
b) da pequena quantidade de minério.
c) das dificuldades de transporte.
d) do grande consumo das proximidades.
e) n.d.a.


3) (CESGRANRIO) mais importante área de extração de sal no Brasil:

a) região salineira de Cabo Frio (RJ)
b) região salineira potiguar (RN)
c) região salineira do Ceará (CE)
d) região salineira do Rio Grande do Sul (RS)
e) n.d.a.


4) (FAAP) A Companhia Vale do Rio Doce é uma empresa:

a) de exploração madeireira
b) hidrelétrica
c) siderúrgica
d) exportadora de minério de ferro
e) de navegação fluvial 


5) (PUC) A exploração de reservas de ferro e de manganês do Brasil Sudeste se desenvolve em Minas Gerais e, mais precisamente:

a) no vale do Jequitinhonha.
b) no vale do São Francisco.
c) nos vales superiores dos rios das Velhas, Doce e Paraopeba.
d) no Triângulo Mineiro.
e) no alto vale do Rio Grande.


RESPOSTAS:

1 - A
2 - C
3 - B
4 - D
5 - C    

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Aula: Relevo Terrestre

Conheça os principais tipos de relevo que constituem o cenário terrestre:

Depressões:

Superfícies formadas por processos erosivos, com suave inclinação e menos irregulares que os planaltos. As depressões podem ser formadas de várias maneiras: por deslocamento de terreno, remoção de sedimentos, dissolução de rochas ou até por queda de meteoritos. A depressão relativa é quando uma superfície se localiza em altitude inferior à de regiões próximas, já depressão absoluta está abaixo do nível do mar.


Montanhas:

Também chamados de dobramentos modernos, são grandes áreas elevadas resultante do choque das placas tectônicas, como a Placa Euroasiática Ocidental com a Indo-Australiana, que deu origem ao conjunto de montanhas do Himalaia, no sul da Ásia, onde há mais de 100 picos que superam 7 mil metros de altura.

 

Planaltos:

São elevações de altitudes variadas em que o processo erosivo supera o de sedimentação, e cuja a sedimentação rochosa pode ser de rochas sedimentares, cristalinas ou metamórficas. Os planaltos apresentam superfície irregular, como serras e chapadas, e são delimitados por áreas rebaixadas em um de seus lados.

Planalto

Planícies:

São áreas de superfície relativamente planas, formadas por rochas sedimentares em que os processos de sedimentação supera o de erosão. Na maior parte das vezes, as planícies são encontradas em baixas altitudes. Mas é bom ficar atento: não é a altitude de um relevo que determina se ele é uma planície; o principal fator definidor é o acumulo de sedimentos. Nas regiões elevadas, por exemplo, existem as planícies de montanha, que são formadas de rocha sedimentar e delimitadas por aclives.


domingo, 13 de outubro de 2013

Aula: Urbanização

Desde a revolução industrial, as cidades se converteram em verdadeiros polos de atração de pessoas. Entenda como se deu esse processo de formação dos centros urbanos:


Em 2008, a população mundial atingiu um marco histórico: pela primeira vez, o planeta passou a ter mais pessoas vivendo na cidade do que nos campos. Essa transição para um planeta mais urbano começou a ser materializada no século XVIII, durante a Revolução Industrial, iniciada na Europa, seguida pelos Estados Unidos e pelo Japão no século XIX, e pelos atuais países em desenvolvimento após a segunda guerra mundial. 
Na Europa nos séculos XVIII e XIX, as fábricas precisavam de um número crescente de operários para produzir bens manufaturados em larga escala. Atraídos pelas promissoras oportunidades, um grande contingente de homens e mulheres migrou do campo para as cidades. Durante o século XIX, as cidades industriais cresceram, particularmente na Inglaterra, que chegou a ter 52% dos ingleses vivendo em centros urbanos em 1850. Além disso contribuiu para o desenvolvimento das cidades a expansão populacional ocorrida no século XVIII, em virtude, principalmente, da redução da fome e da melhora das condições de saúde. 
As nações ricas apresentam altas taxas de urbanização, com pelo menos 75% da população morando em cidades. Na Europa, o crescimento da indústria durou muito tempo e levou a uma urbanização lenta, que permitiu maior planejamento nas cidades, seja no projeto de áreas residenciais, seja na construção de redes de água e esgoto, de eletricidade, de ruas e avenidas, de linhas de trem e metrô, além de servições públicos como escolas e hospitas.


Cidades Caóticas:

Geralmente, a vida urbana nos países desenvolvidos traz um acesso maior e melhor a recursos do que nações em desenvolvimento por causa de diferenças no processo histórico. A América Latina, por exemplo, vivenciou uma urbanização mais tardia e veloz , sem que as cidades se planejassem para receber o enorme fluxo de pessoas. Com isso, os serviços públicos ficam saturados, já que a ampliação da infraestrutura não pode ser feita na agilidade necessária. Outra consequência é que, nesses centros urbanos hipertrofiados, os empregos se tornam mais disputados, aumentando a pobreza e diminuindo a qualidade de vida.
O processo de urbanização nos países mais pobres só tendem a se intensificar. De acordo com o programa das Nações Unidas para Assentamentos Urbanos (UN Habitat), em média, 5 milhões de pessoas migram por mês para as cidades no mundo em desenvolvimento. Os principais motivos para o êxodo rural, migração do trabalhador do campo para as cidades, são a má distribuição de renda e a concentração das oportunidades nos centros urbanos. Também contribuem para esse deslocamento a falta de políticas agrárias e investimentos governamentais na agropecuária, assim como a mecanização da produção agrícola, que faz com que a mão de obra seja cada vez menor.


Urbanização no Brasil:

No Brasil, o processo de urbanização deslanchou após a II Guerra Mundial (1939 - 1945). Em 1950, a população rural brasileira somava 64% do total do país. Em 1970, o número caiu para 44% e, em 1996, para apenas 22%. O censo de 2000 indicou que mais de 80% dos brasileiros viviam em áreas urbanas.
As indústrias da Região Sudeste, especialmente na cidade de São Paulo, exerceram enorme poder para atrair a força de trabalho para os centros urbanos. Mas regiões como o Centro-Oeste, especialmente com a fundação de Brasília (1960), e o Sul também possui muitos habitantes nas cidades.Os menores níveis de urbanização encontram-se na Amazônia e no Nordeste.

Conurbação e Regiões Metropolitanas:

Quando estudamos urbanização e suas consequências, é importante compreender dois conceitos fundamentais: conurbação e região metropolitana.
CONURBAÇÃO é quando as aglomerações urbanas de duas cidades se encontram, formando uma única mancha urbana. É o que se observa ao redor do município de São Paulo, em que ficaram fisicamente emendadas a capital e várias outras cidades que se encontram a sua volta.
Uma cidade que está no centro de um processo de conurbação é chamada de metrópole, as cidades próximas formam a sua REGIÃO METROPOLITANA. No Brasil, porém, a região metropolitana é um conceito administrativo utilizado para definir políticas públicas comuns para grupos e cidades vizinhas. O governo do estado pode decidir que certa área é uma região metropolitana. O Brasil possui 36 regiões metropolitanas, as cinco mais populosas são São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Exercícios Movimentos Migratórios

1) (PUC) Entre os fatores que impulsionaram a migração europeia para o Brasil entre 1870 - 1930, podemos excluir:

a) o desenvolvimento da cafeicultura;
b) as iniciativas dos fazendeiros de auxiliar colonos;
c) a abolição da escravatura e a consequente liberação da mão de obra;
d) a unificação política e industrialização tardia da Itália;
e) a Primeira Guerra Mundial.


2) (UNIUBE) Na segunda metade do século XIX, o Brasil recebeu um grande contingente imigratório. Um dos grupos de imigrantes se destaca por ter participado da fundação de várias cidades, tais como: Blumenau, Joinville, São Leopoldo e Novo Hamburgo. O texto refere-se aos imigrantes:

a) italianos
b) franceses
c) alemães
d) espanhóis
e) portugueses


3) (FEI) Migrações pendulares são:

a) movimentos ligados a atividades pastoris;
b) movimentos da população rural em direção aos grandes centros urbanos;
c) troca de imigrantes entre as grandes regiões;
d) deslocamento maciço de populações urbanas em direção ao campo;
e) movimentos diários de trabalhadores entre o local de residência e o local de trabalho.


4) (UFPA) A reduzida entrada de imigrantes no primeiro período pode ser melhor explicada:

a) devido à abundância de mão-de-obra escrava no período;
b) pela suspensão de financiamentos para o imigrante em 1830 e a exigência de que 25% deles se destinassem à agricultura;
c) pelo estabelecimento de cotas de imigração em 2%, segundo a nacionalidade, a partir de 1910;
d) pela tropicalidade do país;
e) devido à estabilidade política da Europa, que estimulava a fixação do homem ao solo europeu, pois este não iria se aventurar em novas terras.
 


5) (UNIFOR) A região que forneceu o maior contingente de colonos-migrantes para a ocupação da fronteira agrícola, no Mato Grosso, Rondônia e Acre, durante os anos 70 e 80, foi a:

a) Norte
b) Nordeste
c) Centro-Oeste
d) Sul
e) Sudeste


RESPOSTAS:

1 - E
2 - C
3 - E
4 - A
5 - D  

domingo, 6 de outubro de 2013

Aula: Fontes de Energia Renovável

A economia mundial ainda depende fundamentalmente de fontes de energia não renováveis e altamente poluentes, como petróleo, carvão mineral e gás natural. Cerca de 87% de toda energia usada no mundo vem de fontes que um dia se esgotarão. Por isso um dos grandes desafios da humanidade é desenvolver fontes de energia renováveis. A China, maior emissor de gases do efeito estufa do planeta, foi o país que mais investiu em energia renovável em 2011. Os Estados Unidos e a Europa também avançaram em projetos para baratear o custo dessas fontes de energia. O Brasil, que é o nono maior investidor em energias renováveis do mundo, já tem quase a metade de sua matriz energética proveniente de  recursos renováveis e caminha para ter 93% de sua energia elétrica com origem em fontes que não se esgotarão até 2050, de acordo com o estudo da ONG Greenpeace.
Vale ressaltar que muitas das fontes de energia alternativa ainda tem um custo ambiental alto: as usinas hidrelétricas, por exemplo, costumam afetar a biodiversidade, como no caso da usina de Três Gargantas, na China. Já a energia nuclear pode causar sérios danos ambientais com o lixo radioativo.
Veja abaixo alguns exemplos de fontes de energia renováveis e limpas:

Energia Eólica:

A energia é produzida quando a força do vento gira as hélices das turbinas eólicas, que convertem a energia mecânica em elétrica. O Brasil tem grande potencial nessa área, especialmente no Nordeste e no Sul, por possuir condições naturais favoráveis. Com o aumento dos investimentos, a previsão é até 2016 a participação da energia eólica na matriz elétrica suba de 1,5% para 5,4% até 2016.

Energia Solar:

A principal forma da captar energia proveniente do Sol é por meio de painéis fotovoltaicos, que possuem células solares capazes de transformar a radiação solar em eletricidade. Quanto maior a intensidade da luz, maior o fluxo de energia elétrica. O Brasil também é privilegiado em radiação solar, especialmente na Região Nordeste. O elevado preço dessa tecnologia, porém, ainda inviabiliza investimentos mais pesados nesse tipo de energia no país.


Biomassa:

A matéria orgânica também vem sendo utilizada para gerar energia. Seu aproveitamento pode ser feito por meio da combustão direta, por processos termoquímicos ou biológicos. No Brasil, óleos vegetais, bagaço de cana, entre outros materiais, dão origem a energia elétrica. A biomassa também pode se transformar em biocombustíveis - o álcool etílico já é amplamente usado nos veículos brasileiros.


Energia Geotérmica:

O calor interno do globo, principalmente em áreas geologicamente ativas, pode produzir energias em usinas termelétricas a partir dos gêiseres (fonte de vapor no interior da terra), presentes em países como EUA, México e Japão.