domingo, 15 de dezembro de 2013

Questões Discursivas: Relevo

1) Comente sobre as estruturas geológicas da litosfera.
2) O que são depressões?
3) (UFPR) Cite e explique quais são os fatores que participam do processo de formação dos solos.
4) Conceitue Intemperismo físico e intemperismo químico.
5) Dê exemplos de planaltos, planícies e depressões no território brasileiro
6) O que são escarpas?
7) Quais são os agentes endógenos e exógenos do relevo?
8) O que é orogênese e  epirogênese?
9) Quais são os três tipos de rochas. Exemplifique.
10) Explique:                         
a) Tectonismo
b) Abalos Sísmicos

SUGESTÕES DE RESPOSTAS:

1) Escudos Cristalinos: São terrenos mais antigos da crosta terrestre, formado pelo choque de massas continentais ocorridos há centenas de milhões de anos durante a era Pré-Cambriana (Arqueozóica e Proterozóica). Os escudos cristalinos são constituídos de rochas magmáticas, ou seja, trata-se do magma - material líquido-pastoso proveniente do manto - em estado sólido.
Bacias Sedimentares: Foram formadas nas eras Paleozoica e Mesozoica, com a erosão das rochas dos escudos cristalinos - após o desgaste dos maciços, seus sedimentos forma depositados em regiões mais baixas. O acúmulo desses detritos, somado aos restos orgânicos, leva à formação de rochas sedimentares pelo processo de litificação.
Dobramentos Modernos: Trata-se de formações mais recentes da crosta terrestre, surgida de choque das placas tectônicas ocorrido entre o fim da Era Mesozoica e início da Cenozoica. As rochas são mais flexíveis e situam-se na zona de contato entre as placas tectônicas. Nessa região de grande instabilidade e frequentes movimentos sísmicos encontram-se montanhas e vulcões ativos e extintos.
2) Superfícies formadas por processos erosivos, com suave inclinação e menos irregulares que os planaltos. As depressões podem ser formadas de várias maneiras: por deslocamento de terreno, remoção de sedimentos, dissolução de rochas ou até por queda de meteoritos. A depressão relativa é quando uma superfície se localiza em altitude inferior à de regiões próximas, já depressão absoluta está abaixo do nível do mar.
3) Os processos que participam na formação do solo são processos erosivos. Intemperismo químico e físico estão relacionados. Água e ventos estão diretamente relacionados. Um exemplo é as dunas do deserto que se movimentam conforme o vento.
4) Intemperismo Químico: Ocorre quando a rocha tem sua composição química alterada pelo efeito da água e da umidade no decorrer dos anos, provocando a sua decomposição. Intemperismo Físico: Consiste na fragmentação das rochas por meio de alguns seguintes processos: Variação de temperatura, solidificação da água. e raízes de plantas
5) Planaltos: Planalto Central.
Planícies: Planície Litorânea.
Depressão: Depressão do Araguaia.
6) É uma elevação súbita do solo, superior à 45 º, caracterizada pela formação de um penhasco ou uma encosta íngreme.
7)  Endógenos: Tectonismo, vulcanismo e abalos sísmicos.
Exógenos: Erosão e Intemperismo
8) Epirogênese: Movimento das placas na vertical. O movimento para cima denomina-se soerguimento e para baixo subsidência.
Orogênese:  É o movimento das placas tectônicas na horizontal. Na orogênese o movimento pode ser convergente quando duas placas se chocam ou divergente quando se separam
9) Rochas Magmáticas: Extrusivas: Basalto. Intrusivas: Granito
Rochas Sedimentares: Calcário, Arenito e Carvão.
Rochas Metamórficas: Mármore
10)  Tectonismo: São lentos deslocamentos das placas tectônicas que podem ser na horizontal ou na vertical.
Abalos Sísmicos: São tremores na superfície terrestre causado pelo movimento das placas tectônicas ou em virtude da grande energia liberada pelo vulcanismo.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Aula: Estrutura Interna da Terra

Um dos métodos usados pelos cientistas para explorar a Terra consiste em medir os fenômenos naturais que ocorrem em sua superfície e interpretá-los em função das propriedades internas do planeta, ou através do estudo das ondas sísmicas emitidas pelos terremotos. Ao percorrerem a Terra, essas ondas sofrem alterações bruscas de direção e velocidade em determinadas profundidades, estabelecendo assim principais divisões do planeta: crosta, manto e núcleo.

A Crosta:

A camada mais externa da Terra, a crosta, é responsável por cerca de 0,6% do volume do planeta. A espessura média da crosta oceânica é de 5 a 9 km, variando relativamente pouco em todo o mundo. Já a crosta continental possui espessura média muito superior (30 a 40 km) e é muito mais variável.
As rochas que formam a crosta continental são bastante variadas, sendo constituída por lava vulcânica, enormes blocos de granito e sedimentos depositados em águas rasas quando partes dos continentes estavam submersas. Sua composição média assemelha-se à do granito e seus elementos mais comuns (além do oxigênio) são silício e alumínio. A crosta oceânica possui a composição muito mais uniforme e, a não ser por uma fina cobertura de sedimentos, consiste predominantemente de basalto, provavelmente apoiado sobre gabro. Além do oxigênio, seus elementos mais comuns são também silício e alumínio,embora que possua mais magnésio que a parte superior da crosta continental.
A composição da parte inferior da crosta continental, da qual não se tem amostras diretas, é incerta, mas a rocha predominante é, com toda a certeza, diferente de sua parte superior, porque as ondas sísmicas a percorrem com velocidade mais alta.

O Manto:

O manto terrestre estende-se da base da crosta até uma profundidade de cerca de 2.900 km e é responsável por cerca de 82% do volume da terra. A divisa entre a crosta e o manto é chamada de descontinuidade de Mohorovicic.
Acredita-se que o manto consista predominantemente de peridotita, rocha que contém altas proporções de ferro, silício e magnésio, além de oxigênio. O manto é inacessível, mas as evidências a respeito de sua composição são obtidas a partir de rochas da superfície terrestre que parecem ter se originado no manto. Embora sólido em sua maior parte, o manto contém uma camada parcialmente fundida, devido à altíssima temperatura.

O Núcleo:

O núcleo estende-se da base do manto até o centro da Terra e é responsável por 17% do seu volume total. A descontinuidade entre o manto e o núcleo é chamada de descontinuidade de Gutenberg. O núcleo, na realidade, compreende duas partes distintas . O núcleo externo, líquido, atinge uma profundidade de cerca de 5.155 km. O núcleo interno, sólido, é composto principalmente de ferro, embora medidas da velocidade de rotação de Terra indiquem ser a densidade nessa região ligeiramente inferior à do ferro puro. Deduz-se, portanto, que o núcleo contém pequena proporção (5 a 20%) de algum elemento mais leve - provavelmente enxofre, silício, carbono, hidrogênio e oxigênio

Fig. 1 - A estrutura interna da Terra

O Campo Magnético:

A Terra possui um campo magnético, o que faz a agulha da bússola apontar aproximadamente para o norte em quase todos os lugares da superfície da Terra. Mas onde esse campo é gerado?
O campo magnético possui duas partes. Em sua quase totalidade, funciona como um dipolo simples; é como se houvessem um ímã gigante no centro da Terra (com inclinação de 11º em relação ao seu eixo de rotação). Uma pequena porção do campo, porém, é muito mais complicada e se altera com grande rapidez. É por isso que, de ano para ano, observa-se uma ligeira mudança na direção que a agulha da bússola aponta. Essa rápida mudança indica que o campo magnético deve ser gerado em uma parte fluida da Terra, pois nenhuma região sólida seria capaz de se reorganizar com tal rapidez sem provocar a fragmentação do planeta. A única zona líquida do interior da Terra é seu núcleo externo.
Esta explicação tem relação com um outro aspecto. A única forma concebível de um campo magnético ser gerado dentro da Terra é através do fluxo de correntes elétricas fortíssimas, que precisam de um condutor. O núcleo da Terra é a zona que apresenta a maior capacidade de condução, pois é composto principalmente de ferro. Os silicatos do manto não seriam capazes de conduzir com tanta eficiência.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Aula: Ecossistemas Terrestres

Florestas Tropicais:

A verdadeira floresta tropical úmida está confinada a uma estreita faixa próxima ao equador, onde ocorre pouca mudança de clima entre as estações, e a temperatura e a precipitação são sempre altas. As florestas tropicais contém mais matéria viva por unidade de área que qualquer outro ecossistema - geralmente mais de 45 kg/m².
A exploração da madeira e as queimadas contribuem para a diminuição das florestas tropicais no mundo todo. A área perdida a cada ano está, provavelmente, entre 75.000 e 140.000 km². Além da perda de espécies, a destruição das florestas pelas queimadas libera grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera, intensificando o efeito estufa e o aquecimento global.
 

Savanas:

As savanas (cerrado) são mais características da África Central e Oriental e da América do Sul, ao sul da Bacia Amazônica. Nessas áreas,as altas temperaturas persistem por todo o ano, mas as chuvas limitam-se aos cinco meses da estação úmida. As são dominadas por gramíneas que tem a propriedade de crescer a partir da base de suas folhas - se as extremidades forem comidas, podem continuar crescendo a partir da base. As árvores da savana, como acácias e os baobás, são igualmente bem adaptadas a alternância de estações de seca e de chuva.
As características mais notáveis da vida animal são a abundância e a diversidade de herbívoros. Na savana africana, entre os que se alimentam de brotos, estão o elefante, e a girafa, enquanto o gnu, a zebra e outros forrageiam. 
Uma das maiores ameaças à savana é a sua exploração para a pecuária, que pode levar a desertificação e, consequentemente, perda de sua produtividade potencial.

 

Desertos:

Os desertos cobrem mais de um terço da superfície terrestre. Os desertos quentes, como os da África, do Oriente Médio e da Austrália Central, situam-se na faixa de alta pressão subtropical ao norte e ao sul do equador. Apresentam altas temperaturas durante todo o ano e precipitação muito baixa. O clima seco de outros desertos, como o Deserto de Gobi, na Ásia Central, deve-se ao seu distanciamento geográfico do mar, o que impede a chegada de ventos úmidos.
A densidade da vegetação em terras áridas é baixa. Muitas plantas desenvolveram métodos elaborados de proteção contra o calor excessivo e a seca. Algumas possuem sistemas de raízes profundas e extensas, enquanto outras, como os cactos do novo mundo, fabricam uma esteira fibrosa na superfície do solo para captar o orvalho e armazenar água em seus troncos suculentos e sempre verdes.


Floresta Temperada:

A zona temperada é ampla e contém muitos tipos de florestas. Em boa parte da Europa e da América Oriental, a floresta característica é dominada por árvores decíduas de folhas largas, enquanto mais ao norte ocorre uma mistura de coníferas. Normalmente, há um período desfavorável ao crescimento durante o ano devido ao verão pronunciado nas zonas temperadas mais quentes ou ao inverno rigoroso nas latitudes mais altas. Uma resposta característica das plantas é a queda das folhas. Embora a estrutura da floresta temperada seja mais simples que a da floresta tropical, ela ainda é suficientemente complexa para permitir diversos tipos de animais.
O maior problema enfrentado pelas florestas temperadas é a sua fragmentação, causada por milhares de anos de pressão humana. Na Europa, resta apenas uma minúscula porção das florestas originais.

   

Campos Temperados:

Algumas áreas temperadas apresentam uma média de chuvas muito baixa para manter a cobertura de florestas. Essas áreas normalmente tem uma vegetação predominante de gramíneas e plantas herbáceas e uma fauna na qual os herbívoros predominam. Os campos temperados ocorrem, na maioria das vezes, nas regiões centrais dos principais continentes, afastados do mar, onde a precipitação é baixa e há uma ampla variação sazonal de temperatura. Tais campos recebem nomes diferentes em várias partes do mundo: estepes na Ásia e na África do Sul, pampas na América do Sul e pradarias na América do Norte.
Em seu estado natural, esses campos eram ricos em grandes herbívoros, como bisões europeus e norte americanos, antílopes, emas e guanacos. Muitos desses animais tiveram o seu número drasticamente reduzido pela agricultura. A pastagem excessiva pode levar a desertificação. Resultado semelhante tem ocorrido quando se transformam pradarias em plantações.

  

Vegetação Mediterrânea:

Uma parte das áreas temperadas quentes do mundo é caracterizada pelo clima mediterrâneo, em que verões secos se alternam com com invernos moderados e úmidos. Não se encontra esse tipo de clima apenas nas proximidades do Mediterrâneo, mas também em algumas áreas da Califórnia, Chile, África do Sul e sul da Austrália. Essas áreas possuem água suficientes para manter a vegetação de floresta, mas uma alta frequência de incêndios, muitas vezes acompanhado por pastagem excessiva, geralmente reduz essa vegetação.
Nas áreas mediterrâneas, predomina uma mistura de arbustos decíduos e sempre verdes. O maior problema nos habitats  mediterrâneos tem sido a derrubada da floresta, mas, atualmente, a pastagem intensiva e os repetidos incêndios provavelmente causam o maior impacto.

Taiga:

As regiões mais frias da zona temperada, não são capazes de sustentar a floresta decídua de folhas largas, mas são providas de árvores coníferas de folhas aciculadas, muitas das quais são sempre verdes. Essas regiões são chamadas de floresta boreal ou taiga. Poucas árvores de folhas largas, como o vidoeiro e o álamo, conseguem enfrentar os invernos rigorosos e a abundância de nevadas, condições para as quais o pinheiro, o abeto, e a maioria das outras coníferas estão bem adaptadas. Os invernos rigorosos restringem o número de animais que conseguem sobreviver nesse habitat.
A exploração feita pelo homem para a silvicultura é a principal ameaça para a sobrevivência para a taiga natural. Esse tipo de floresta é também particularmente sensível a chuva ácida.

Tundra e vegetação alpina:

Nas regiões polares, os invernos são longos, escuros e muito frios e, durante o ano há muito pouca precipitação. Essas condições levam ao desenvolvimento de vegetação de tundra, com arbustos baixos e forragem perenes, e de baixa diversidade biológica. Entretanto esse habitat é notável pelas adaptações encontradas entre plantas e animais para enfrentar um ambiente tão estressante.
Em muitos casos, as altas montanhas em latitudes mais baixas, apresentam um clima muito semelhante ao da tundra. Contudo, muitas características são muito diferentes. No habitat alpino os dias são mais curtos no verão e mais longos no inverno. Como o sol se encontra mais alto no céu, as temperaturas durante o dia podem ficar muito mais altas, provocando maior oscilação diária de temperatura. A precipitação também é normalmente mais alta, de forma que se pode acumular uma cobertura substancial no inverno, protegendo as plantas e animais das temperaturas mais baixas.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Questões Discursivas: Recursos Hídricos

1) O Brasil possui doze bacias hidrográficas. Cite e explique três delas.
2) Como são formados os rios?
3) (UFPR) O recurso água e seu uso estão entre os grandes problemas socioambientais que a sociedade tem como desafio nas próximas décadas. Reservas desse recurso estão localizadas no que se denominam aquíferos, como é o caso do aquífero Guarani. Conceitue o termo aquífero, caracterizando especificamente o aquífero citado, sua distribuição geográfica e os desafios políticos que seu uso impõe.
4) O que significa o termo ''Pegada hídrica''?
5) Comente sobre a transposição do rio São Francisco e suas vantagens e desvantagens.
6) Explique:
a) Foz tipo delta
b) Foz tipo estuário
7) Porque as águas do rio negro são escuras?
8) (UFPR) A água é um recurso natural de fundamental importância para a existência da vida no planeta, mas nas últimas décadas e nas áreas de alta concentração humana e de produção industrial, ela tem apresentado elevada degradação e redução de quantidade. Considerando essa situação problemática, evidencie e comente ações humanas/sociais causadoras da degradação e redução dos recursos hídricos no Brasil e, ao mesmo tempo, medidas que podem ser adotadas no enfrentamento desse problema. 
9) O que são mananciais?
10) Defina o termo escassez hídrica.
                                        
SUGESTÕES DE RESPOSTAS:                        

1) Bacia hidrográfica do Amazonas: Engloba a maior bacia hidrográfica do mundo, a amazônica, com área de 3,8 milhões de km² em terras brasileiras, o equivalente a cerca de 60% do total. A bacia amazônica tem mais de 20 mil km² de rios navegáveis, que fazem das embarcações o grande meio de transporte local. Hidrovias como a do rio Madeira , que opera de Porto Velho a Itacoatiara, servem de escoadouro para a produção agrícola do Centro-Oeste
Bacia Hidrográfica do São Francisco: Possui uma área de 638 mil km² e seu principal rio é o São Francisco, com cerca de 2,7 mil quilômetros de extensão. É o maior rio totalmente localizado em território brasileiro, sendo essencial para a economia das regiões que percorre, pois permite a atividade agrícola em suas margens, que grande parte se localiza em regiões semiáridas, e oferece condições para a irrigação artificial em áreas mais distantes.
Bacia Hidrográfica do Paraná: Abrangendo uma área com o maior desenvolvimento econômico do país, a região da bacia do Paraná tem cerca de 880 mil km². Essa bacia apresenta o maior aproveitamento hídrico do Brasil, abrigando hidrelétricas como a de Itaipu. 
2) Os rios podem ser formados pela ação das águas da chuva. Também há também aqueles que tem origem no derretimento da neve acumulada no cume das montanhas: É o caso do Amazonas, que, além das águas das chuva, é formado por neve derretida dos picos da cordilheira dos Andes.   
3) Aquiferos são reservas de água subterrânea localizadas no subsolo. O Aquífero Guarani é um dos maiores reservatórios de água doce do mundo, ocupando aproximadamente 1,1 milhão de quilômetros quadrados. Deste total 70% estão em território brasileiro, estendendo-se do Centro-Oeste ao Sudeste e Sul, e o restante em território do Uruguai, do Paraguai e da Argentina. As reservas potencias calculadas do Guarani são de 37 trilhões metros cúbicos de água.
4) A pegada hídrica indica quanto gastamos de forma direta (quando abrimos a torneira, por exemplo) e de forma indireta (a água utilizada na produção de uma roupa ou de alimentos). A pegada hídrica varia de país para país.
5) A transposição do rio São Francisco tem como objetivo desviar uma pequena parcela de seu volume por meio de dutos e canais que devem abastecer rios menores e açudes que secam durante a estiagem no semiárido nordestino. As vantagens é que a obra 12 milhões de pessoas e estimulará a agricultura da região. As desvantagens é que o projeto sairá caro e poços profundos e cisternas são alternativas mais eficazes e baratas para combater a seca. Existe o temor que o projeto cause impactos ambientais no rio.
6) a) Foz do tipo delta a região de desague dividem-se em várias como se fossem ilhas.
b) Foz do tipo estuário: O canal se afunila e as águas são lançadas diretamente no oceano.
7) Porque são tingidas por ácidos liberados no processo de decomposição de sedimentos orgânicos. Ao longo de 1,7 mil quilômetros, o Negro recebe naturalmente grande quantidade de restos de folhas, arbustos e troncos. No leito do rio esses sedimentos são dissolvidos e decompostos. Outro fator é por causa da idade avançada do terreno. Sua passagem não provoca erosão na margem, impedindo que assuma a cor barrenta.
8) O assoreamento dos rios e lagos são provocados pelo despejo de resíduos nessa área, causando poluição. Podemos citar a poluição do aquífero Guarani, uma das maiores reservas de água doce do mundo, devido ao uso de agrotóxicos. A construção de moradias também é uma das causas. As medidas que podem ser adotadas é a despoluição dos rios, a exemplo do rio Tâmisa, na Inglaterra. O controle do uso de agrotóxicos também é uma medida.
9) Mananciais são todas as fontes de água, superficiais ou subterrâneas, que podem ser usadas para o abastecimento das populações. Isso inclui rios, lagos, represas e lençóis freáticos.
10) São áreas onde o consumo humano já superou a capacidade de renovação natural, com a extração de mais de 75% das águas das bacias hidrográficas.  

domingo, 24 de novembro de 2013

Aula: Estruturas Geológicas

O planeta é revestido de uma capa rígida formada pela crosta terrestre e pelo manto superior, como uma casca. A essa camada mais superficial do globo damos o nome de litosfera. É sobre ela que o relevo ganha os seus contornos, formando desde depressões até cadeias montanhosas. Veja a seguir as estruturas geológicas da litosfera:



Escudos cristalinos:
São terrenos mais antigos da crosta terrestre, formado pelo choque de massas continentais ocorridos há centenas de milhões de anos durante a era Pré-Cambriana (Arqueozóica e Proterozóica). Os escudos cristalinos são constituídos de rochas magmáticas, ou seja, trata-se do magma - material líquido-pastoso proveniente do manto - em estado sólido.
 

Bacias sedimentares:

Foram formadas nas eras Paleozoica e Mesozoica, com a erosão das rochas dos escudos cristalinos - após o desgaste dos maciços, seus sedimentos forma depositados em regiões mais baixas. O acúmulo desses detritos, somado aos restos orgânicos, leva à formação de rochas sedimentares pelo processo de litificação.

Dobramentos modernos:

Trata-se de formações mais recentes da crosta terrestre, surgida de choque das placas tectônicas ocorrido entre o fim da Era Mesozoica e início da Cenozoica. As rochas são mais flexíveis e situam-se na zona de contato entre as placas tectônicas. Nessa região de grande instabilidade e frequentes movimentos sísmicos encontram-se montanhas e vulcões ativos e extintos.



Estrutura Geológica do Brasil:

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Aula: Domínios Morfoclimáticos do Brasil

Com dimensões continentais o Brasil apresenta uma grande variedade de climas, relevo, vegetação e rios. Todos esses fatores resultam em uma extraordinária diversidade de paisagens naturais.
Essas paisagens foram classificadas pelo geógrafo Aziz Ab'Saber (1924 - 2012), sendo denominadas de domínios morfoclimáticos, e separadas por faixas de transição (paisagens heterogêneas, que englobam dois ou mais domínios). A classificação leva em conta as interações do relevo com outros elementos naturais, tais como vegetação, solo, clima estrutura geológica, etc.
Veja os seis domínios morfoclimáticos do território brasileiro:

Domínio Amazônico:

É composto de baixos planaltos e planícies que são drenados pela bacia hidrográfica do rio Amazonas. Nela encontramos um clima equatorial, sempre quente e úmido, fator importante para a vegetação da região: a Floresta Amazônica. Essa floresta tropical é latifoliada, densa e bastante homogênea. Atualmente esse domínio vem sofrendo profunda destruição causada pelo desmatamento, principalmente para a expansão da pecuária bovina e das áreas de garimpo.
 

Domínio da Caatinga:
A caatinga é uma associação de cactáceas e gramíneas, causadas pelos baixos índices pluviométricos. As chapadas existentes nessa região são formadas pelo intemperismo físico e o vento que aplaina os topos dos morros resistentes a erosão. Um exemplo é a chapada Diamantina, na Bahia.
  

Domínio do Cerrado:

Encontra-se em uma região de clima tropical com alternância de verões quentes e úmidos e invernos secos e amenos, ocupando o Brasil Central a sua vegetação reúne estratos arbóreos e herbáceos ao lado do arbustivo, que domina a paisagem. Este apresenta espécies de porte baixo com troncos e galhos retorcidos com raízes profundas, uma adaptação a longa estação seca.
Com o uso do cal para corrigir a acidez do solo, beneficiando a agricultura, a região foi intensamente ocupada e como consequência esse bioma está seriamente ameaçado de extinção.

Domínio das Araucárias:

Encontradas no sul do país, as araucárias ou pinheiro-do-paraná desenvolvem-se em regiões de altitudes superiores a 800 metros. Devido ao clima subtropical e a altitude podem ocorrem geadas e nevascas durante o inverno o que faz com que as folhas das araucárias sejam aciculifoliadas (folhas em forma de agulha).
Atualmente a vegetação está quase destruída devido a expansão agrícola e principalmente pela exploração do pinheiro-do-paraná pela indústria madeireira.

   

Domínio das Pradarias:

O relevo dessa área é levemente ondulado, sendo formado por extensos campos que cobrem baixos planaltos do centro sul gaúcho. A vegetação atravessa as fronteiras, sendo encontrada na Argentina e Uruguai.
Por causa do relevo, a principal atividade econômica é a pecuária com destaque para a bovina e ovina.
 

Domínio dos Mares de Morros:

Essas formações apresentam-se levemente onduladas. A paisagem é constituída por maciços antigos que datam o período Pré-Cambriano. Originalmente eram cobertas pela mata Atlântica. Possuem clima tropical de altitude com temperaturas amenas. A intensa destruição desse bioma deve-se ao fato de abrigar grandes centros urbanos como São Paulo e Belo Horizonte.
                                                                                    

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Exercícios Biomas Terrestres

1) A região do nosso planeta ocupada pelos seres vivos constitui a(o):

a) Biosfera
b) Biocora
c) Biologia
d) Bioma
e) Nicho Ecológico   


2) A energia radiante que chega à Terra é indispensável à vida. As regiões que recebem mais energia no nosso planeta são próximas do:

a) Círculo Polar Ártico
b) Trópico de Câncer
c) Círculo Polar Antártico
d) Trópico de Capricórnio
e) Equador

 
3) Um grande ecossistema, onde estão presentes clima, vegetação e animais da região, é conhecido por:

a) Bioma
b) Biocenose
c) Biosfera
d) Biótipo
e) Biomassa
  

4) Complete as lacunas da frase abaixo:

Bioma constituído principalmente por liquens e musgos que vegetam num período muito curto do ano localiza-se no ___________ e é conhecido por ___________.

a) Pólo Ártico - Taiga
b) Pólo Austral - Tundra
c) Pólo Antártico - Floresta de Coníferas
d) Pólo Ártico - Tundra
e) Equador - Floresta Latifoliada



5) É o tipo de vegetação predominante das regiões localizadas em elevadas latitudes, cujo clima típico é o continental frio e polar, com baixas temperaturas, verão curto, inverno longo e intensas precipitações em forma de neve. Esse bioma, localizado entre as florestas tropicais (ao sul) e a tundra (ao norte), pode ser encontrado nas porções norte da América do Norte, da Europa e da Ásia.
Influenciada diretamente pelo clima, é relativamente homogênea, sendo composta por árvores de grande porte com troncos retos e copas em forma de cones. As principais espécies são o pinheiro, cipreste e o abeto. As árvores possuem folhas aciculifoliadas, ou seja, em forma de agulha – essa característica é uma forma para não acumular neve.
Disponível em: http://www.brasilescola.com/ Acesso em 21 nov. 2013

O Texto refere-se a:

a) Tundra
b) Taiga
c) Floresta Tropical
d) Deserto
e) Estepe

RESPOSTAS:

1 - A
2 - E
3 - A
4 - D
5 - B

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Aula: Classificação Climática

A classificação climática segundo Köppen-Geiger leva em consideração a temperatura e a pluviosidade em que são classificadas as regiões. Elas são representadas por letras maiúsculas e minúsculas. Com base nesses dados obtém-se uma classificação climática para cada lugar da Terra.

Praia

Primeira Letra Maiúscula - indicativa de clima:

A - Clima Tropical Chuvoso: Tem uma elevada média de precipitação com temperaturas médias maiores que 18ºC
B - Clima Árido: Apresenta uma elevada amplitude térmica diária com precipitações inferiores a 500 mm/ano.
C - Clima Temperado: As temperaturas médias apresentam quatro estações levemente aquecidas.
D - Clima Temperado: As temperaturas médias apresentam quatro estações levemente frias.
E - Clima Polar: Ocorre em regiões polares ou nos topos de altas montanhas.

Segunda Letra Minúscula - Indicativa dos índices pluviométricos:

f - Sempre úmido
m - Monçônico
s - Chuvas no inverno
w - Chuvas no verão
w' - Chuvas de verão e outono.

Terceira Letra Minúscula - Indicativa das temperaturas:

a - Verão quente
b - Verão brando
c - Frio
d - Muito frio
h - Quente.

 

Classificação das Capitais Brasileiras:

Rio Branco:  Am
Maceió: As
Macapá: Am
Manaus: Am
Salvador: Am
Fortaleza: Aw
Brasília: Cwa
Vitória: Aw
Goiânia: Cwa
São Luís: Aw
Cuiabá: Aw
Campo Grande: Aw
Belo Horizonte: Cwa
Belém: Af
João Pessoa: Aw
Curitiba: Cfb
Recife: Am
Teresina: Aw
Rio de Janeiro: Aw
Natal: Aw
Porto Alegre: Cfa
Porto Velho: Am
Boa Vista: Awh
Florianópolis: Cfa
São Paulo: Cwa
Aracaju: Am
Palmas: Aw


domingo, 17 de novembro de 2013

Aula: Agentes Internos do Relevo

Também chamadas de endógenas, são forças por dar forma ao relevo. São três agentes internos do globo: o tecnicismo, o vulcanismo e abalos sísmicos.

Tectonismo: 

São os lentos deslocamento das placas tectônicas, que podem ser horizontal ou vertical. Quando é vertical (epirogênese), levanta ou abaixa a crosta durante um prolongado espaço de tempo. É o que ocorre, por exemplo, na península Escandinava, que se eleva alguns centímetros todo o ano. Quando o movimento de uma placa em relação a outra é horizontal (orogênese), uma acaba entrando embaixo da outra (a subducção). É o processo que resulta na formação das imensas cadeias de montanhas e fossas.
Falhas transformantes: São criadas por duas placas que deslizam uma ao lado da outra. O atrito entre elas guarda muita tensão, que podem causar terremotos destruidores.
Placas convergentes 1: São placas que vão uma de encontro à outra. A placa mais densa mergulha para baixo da menos densa, como no choque de uma oceânica e outra continental.
Placas convergentes 2: Quando as placas tem a mesma densidade (duas placas continentais, por exemplo, chocam-se e se comprimem. O Himalaia é resultado desse fenômeno.
Placas divergentes: São aquelas que se afastam. Pela falha aberta na crosta pode escapar o magma, dando origem a ilhas vulcânicas. Esse tipo de estrutura provoca menos terremotos.

Vulcanismo:

Os vulcões são fendas na crosta terrestre por meio das quais o magma, material em estado líquido pastoso vindo do manto, atinge a superfície. Existem dois tipos básicos de vulcões: o explosivo e o não explosivo. O primeiro aparece nos pontos de encontro das placas tectônicas, os grandes blocos que formam a litosfera. Seu melhor exemplo está nos vulcões que desenham o Cinturão de Fogo, em torno do Oceano Pacífico. Esse tipo também se caracteriza pela lava quase sólida, além de expelir poeira e uma mistura de gases e vapor de água. A lava desses vulcões vem das profundezas da Terra, onde a temperatura elevada derrete a rocha da crosta oceânica e faz com que ela misture à água do mar. É justamente a presença de água que confere o caráter explosivo do vulcão. Isso ocorre porque, conforme a lava sobe, o vapor de água é liberado da rocha e esbarra numa tampa formada pelo material endurecido da explosão anterior, aumentando a pressão até explodir de vez. Já os vulcões não explosivos, como os do Havaí, ficam bem no meio de uma placa tectônica, longe do choque entre elas. Esse tipo surge quando ocorre uma fissura na crosta terrestre por onde a lava pode escorrer. Essa lava é mais líquida e incandescente.

   

Abalos Sísmicos:

São tremores na superfície terrestre causados pelo movimento das placas tectônicas ou em virtude de grande energia liberada pelo vulcanismo. Eles se propagam a partir do hipocentro (foco de contato entre as placas) em ondas pelas rochas, atingindo regiões  distantes do epicentro (ponto na superfície da terra diretamente acima do local onde se registra a maior intensidade do tremor). Quando os abalos sísmicos ocorrem nas áreas continentais é chamado de terremoto; se acontecem no fundo do oceânico recebem o nome de maremoto. Esses últimos podem causar temíveis tsunamis, ou ondas gigantes.


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Exercícios Blocos Econômicos

1) (MACK-SP)
Ao contrário da União Europeia, o Mercosul não pode ser considerado um verdadeiro mercado comum, pois:
a) após várias tentativas frustradas, desistiu de unificar as moedas.
b) não pratica a livre circulação de serviços, capitais e pessoas.
c) é integrado por países que apresentam notável similaridade econômica, histórica e cultural.
d) não exige dos países-membros compromissos com a manutenção do regime democrático.
e) está vinculado à União Europeia, para fazer frente à ALCA, que o impede de ser um bloco econômico autônomo.

2) O mapa a seguir apresenta quatro países sul-americanos destacados, essas nações compõem um bloco econômico, que é:

a) Nafta
b) Caricom
c) Mercosul
d) Alca
e) Comunidade Andina

3) Os blocos econômicos podem se diferenciar conforme os acordos estabelecidos pelos países integrantes, podendo ser Zona de livre comércio, União aduaneira, Mercado comum, União econômica e monetária. Nesse sentido assinale a alternativa incorreta:
a) Na União aduaneira é permitida a livre circulação de pessoas entre os países membros, como por exemplo, na União Europeia.
b) A União econômica e monetária consiste no estágio mais avançado dos blocos econômicos, se caracterizando pela eliminação das tarifas alfandegárias, livre circulação de capitais, serviços e pessoas, além da utilização de uma moeda única.
c) A Zona de livre comércio é o tipo de bloco mais restrito, estabelecendo somente a redução e/ou eliminação das barreiras fiscais. Exemplo: Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).
d) O Mercado comum se caracteriza pela redução e/ou eliminação das barreiras alfandegárias, além de possibilitar a livre circulação de pessoas e capitais. Não é utilizada a moeda única entre os países integrantes.

4) (PUC – RJ) Nos anos 90, os projetos de integração regional e formação de blocos econômicos passam a ser uma realidade. Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai formam, a partir de 1° de janeiro de 1995, uma zona de livre comércio – o Mercosul. Sobre este bloco regional, podemos afirmar:
I - o Mercosul procura estabelecer políticas comuns que permitam a livre circulação, entre países membros, de bens, capitais, serviços e trabalhadores.
II - a abertura econômica surgida com o Mercosul determinou uma reestruturação industrial e a adoção de novas estratégias de produção em razão da formação de um novo mercado de mais de 200 milhões de consumidores.
III - a desvalorização do real em relação ao dólar promoveu uma mudança nos fluxos comerciais entre Brasil e Argentina.
Está(ão) correta(s):
a) apenas a afirmativa I.
b) apenas a afirmativa III.
c) as afirmativas I e II.
d) as afirmativas II e III.
e) as afirmativas I, II e III.

5) União aduaneira liderada pela Rússia preocupa a Embraer
A Embraer acionou o Itamaraty para não perder espaço no Cazaquistão, um de seus principais clientes asiáticos. O temor é com a iminente entrada em vigor de sobretaxas para aviões de fora da União Aduaneira, bloco liderado pela Rússia que inclui ainda Belarus.
A partir de julho do ano que vem, aviões e componentes aeronáuticos estrangeiros passarão a pagar sobretaxas de importação como uma das etapas do acordo alfandegária, em vigor desde 2010. [...]
Folha de São Paulo, 08/06/2013.

A principal preocupação da Embraer motiva-se pelo fato de uma União Aduaneira caracterizar-se:
a) por não negociar com países que não fazem parte do acordo.
b) por estabelecer elevadas tarifas alfandegárias para qualquer produto importado.
c) pela concordância entre os países-membros de somente negociar com países que tenham boas relações econômicas com todos que compõem a união.
d) por estabelecer regras gerais de regulamentação comercial, adotando a Tarifa Externa Comum (TEC), que eleva as tarifas alfandegárias a um preço fixo por produto.


RESPOSTAS:

1 - B
2 - C
3 - A
4 - E
5 - D

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Aula: Recursos Minerais

Conheça o processo de formação geológica das rochas e dos minerais e suas principais aplicações econômicas:

Rochas


Elas costumam ficar escondidas sob o solo ou a vegetação, mas podem aparecer na superfície na forma de vulcões, por exemplo. Estamos falando das rochas, materiais sólidos que formam a crosta terrestre, a camada exterior da Terra. Elas se desenvolvem no decorrer de bilhões de anos e, de acordo com sua origem, podem ser classificadas de três tipos:
  • As rochas magmáticas dividem-se em duas categorias; as extrusivas, como o basalto, que são formados com o resfriamento rápido do magma na superfície terrestre; e as intrusivas, como o granito, que são resfriadas lentamente dentro da crosta terrestre.
  • As rochas sedimentares são formadas pelo acúmulo de detritos de outras rochas e por restos orgânicos. Essa deposição é feita em camadas. O calcário, presente em cavernas, o arenito e o carvão são exemplos de rochas sedimentares.
  • As rochas metamórficas são o resultado da transformação das rochas magmáticas, sedimentares ou mesmo de outras metamórficas, por meio de processos químico e físicos nas grandes profundidades da terra. O mármore, por exemplo, é formado do calcário quando esse é submetido a altas temperaturas e pressão.

Rochas

O uso dos minérios:
                                   
As rochas são formadas por agrupamentos de minerais. Na crosta terrestre existem mais de 3,5 mil tipos. Entre eles, os minérios dos quais podemos extrair substâncias de interesse econômico. No conjunto de minérios distinguem-se aqueles utilizado para a obtenção de metais, como o alumínio, o ferro, o magnésio, e o titânio. Embora os minérios metálicos tendam a se concentrar em maciços rochosos por toda a crosta terrestre, os depósitos mais explorados encontram-se em rochas ígneas ou metamórficas, nos escudos cristalinos da crosta continental. 
O ouro e a platina são os únicos minérios metálicos que ocorrem principalmente na forma de metais na natureza. Zinco, ferro, prata, ferro, cobre e outros metais também podem ser achados no estado primário, mas normalmente estão associados a outros minerais. Nesses casos, os minérios são reduzidos pela metalurgia para se transformarem em metais.
   
Onde estão os minérios no Brasil:
Com aproximadamente 36% de seu território formado por escudos cristalinos, o Brasil possui algumas reservas minerais ricas do planeta, incluindo minério de ferro, bauxita (alumínio), cobre, zinco, cromo, níquel, calcário e argila. A maioria encontra-se em Minas Gerais, na região chamada Quadrilátero Ferrífero, e no Pará, na província mineral de Carajás. Os dois estados respondem por quase dois terços de toda a produção mineral brasileira. Grande parte das jazidas de minério de ferro de manganês conhecidas, que totalizam 235 milhões de toneladas, é encontrada nesses estados.
No entanto, outras unidades da federação também abrigam importantes reservas minerais. Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por exemplo, destacam-se pelo carvão. Já a Bahia e Espírito Santo estão entre os principais produtores de pedras preciosas do Brasil, enquanto Goiás tem significativas reservas de cobre.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Aula: Desmatamento

A maior parte das florestas originais do planeta já foi derrubada; no Brasil, a situação é preocupante.


Pegue um modelo econômico que durante séculos foi baseado na extração de madeira. Junte com a agropecuária e sua insaciável demanda por extensas áreas para cultivo e pasto. Some a isso a expansão das cidades e suas obras de infraestrutura. Acrescente, por fim, a exploração mineral. Eis a receita do desmatamento. De um total de 64, 2 milhões de quilômetros quadrados de florestas originais no mundo, restam apenas 15,5 milhões. A maior parte dessas florestas dos países ricos não existe mais.
                                                 
Ameaça aos biomas brasileiros:

Com 5,5 milhões de quilômetros quadrados de mata, o Brasil é o segundo país com a maior cobertura florestal do mundo, atrás apenas da Rússia. Mas não há muitos motivos para comemorar , já que 30% das florestas brasileiras já foram derrubadas. A maior vítima desse processo foi a Mata Atlântica. Explorada desde a época da colonização, a partir do século XVI, a região perdeu quase 90% da cobertura original e hoje é um dos biomas mais ameaçados do planeta. O cerrado já perdeu mais da metade da vegetação, principalmente para as pastagens e as plantações. Se nada for feito para reverter a situação, o bioma pode desaparecer até 2030.

Ficheiro:Serra do mar paraná.jpg 

O desmatamento na Amazônia:

As maiores atenções voltaram-se para a Amazônia. Todos os anos, a região perde milhares de quilômetros quadrados de vegetação, pelo corte de árvores e pelas queimadas. O agronegócio responde por uma parcela significativa do desmatamento generalizado: nada menos do que 40% da produção de carne e soja do país se encontra na Amazônia Legal. E as duas atividades ganham cada vez mais espaço no norte do país, com o crescimento da fronteira agrícola. Nessa avanço, é visível uma mancha de mata derrubada, conhecida como Arco do Desflorestamento que representa cerca de 18% da cobertura original da Amazônia. O ritmo do desmatamento, contudo, vem diminuindo nos últimos anos. De agosto de 2011 a julho de 2012, foram derrubadas 4.656 quilômetros quadrados de florestas, o que representa o menor desmate desde o início da medição, em 1988. A notícia é positiva, mas a área devastada nesse período ainda é grande - corresponde a três cidades de São Paulo.

 

Desertificação e Erosão:

Causada pela ação humana e, em menor grau, por mudanças naturais, a desertificação é um processo de redução da vegetação e da capacidade produtiva do solo. O fenômeno ocorre principalmente em regiões áridas, semiáridas ou sub úmidas. No Brasil, as áreas mais afetadas são os pampas gaúchos, o cerrado do Tocantins, o norte de Mato Grosso e o Polígono das Secas. Entre as causas principais do Fenômeno estão a agropecuária predatória, alguns tipos de mineração, e sobretudo o desmatamento.
Já a erosão, um processo natural da superfície terrestre, é potencializada pela retirada da cobertura vegetal e pelo manejo inadequado da cobertura agrícola. A aração dos solos para facilitar a circulação do ar e água, por exemplo, desagrega a terra, podendo causar assoreamento de rios e lagos. No Brasil as regiões mais atingidas estão no Cerrado.     

Novo Código Florestal:

Em 18 de outubro de 2012, a presidente Dilma Rousseff sancionou o novo Código Florestal brasileiro, após longa tramitação no Congresso. As negociações para a aprovação de novas regras opôs interesses conflitantes entre grandes proprietários , que defendiam a flexibilização da lei para a expansão da agropecuária, e os ambientalistas, favoráveis a regras mais rígidas para o desmate. 
Os principais pontos da lei aprovada dizem respeito às regiões que é permitido o desmate e às zonas que devem ser protegidas em uma propriedade particular. Ela regulamenta o uso da terra nas áreas da preservação permanente (APPs) e nas reservas legais. Apesar da aprovação, o novo código florestal está sendo contestado no Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral, que vê retrocesso em algumas situações. A redução das áreas protegidas e a isenção de multa a quem desmatou até 2008 são os itens mais criticados.

Exercícios Globalização

1) (ENEM 2009 – Prova Cancelada)
 Entre as promessas contidas na ideologia do processo de globalização da economia estava a dispersão da produção do conhecimento na esfera global, expectativa que não se vem concretizando. Nesse cenário, os tecnopolos aparecem como um centro de pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia que conta com mão de obra altamente qualificada. Os impactos desse processo na inserção dos países na economia global deram-se de forma hierarquizada e assimétrica. Mesmo no grupo em que se engendrou a reestruturação produtiva, houve difusão desigual da mudança de paradigma tecnológico e organizacional. O peso da assimetria projetou-se mais fortemente entre os países mais desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento.
BARROS, F. A. F. Concentração técnico-científica: uma tendência em expansão no mundo contemporâneo?
Campinas: Inovação Uniemp, v. 3, n°1 jan./fev. 2007 (adaptado).
Diante das transformações ocorridas, é reconhecido que  
a) A inovação tecnológica tem alcançado a cidade e o campo, incorporando a agricultura, a indústria e os serviços, com maior destaque nos países desenvolvidos.
b) Os fluxos de informações, capitais, mercadorias e pessoas têm desacelerado, obedecendo ao novo modelo fundamentado em capacidade tecnológica.
c) As novas tecnologias se difundem com equidade no espaço geográfico e entre as populações que as incorporam em seu dia a dia.  
d) Os tecnopolos, em tempos de globalização, ocupam os antigos centros de industrialização, concentrados em alguns países emergentes.
e) O crescimento econômico dos países em desenvolvimento, decorrente da dispersão da produção do conhecimento na esfera global, equipara-se ao dos países desenvolvidos.

2) (UFPI) Sobre a economia globalizada:
a) Homogeneizou as culturas e reduziu as discrepâncias econômicas entre os países
b) Integrou economias e possibilitou a difusão de hábitos dos lugares pelo mundo.
c) Deu pouca visibilidade às minorias, a povos e culturas de recantos isolados do mundo.
d) Quase anulou a xenofobia e os conflitos étnicos e religiosos em todo o planeta.

3) (UFAM) São características da Globalização:
a) A adoção do Toyotismo como modelo para a reorganização da produção, a restrição dos mercados e a valorização tecnológica.
b) O estabelecimento de redes comerciais, com valorização do capital mercantil e o aumento do controle estatal na economia.
c) A adoção de políticas neoliberais, a desregulamentação da economia e diminuição dos índices de robotização na indústria.
d) A dinamização tecnológica com a garantia da ampliação de políticas sociais e direitos trabalhistas.
e) A formação de blocos econômicos, a integração dos mercados e o avanço do capital financeiro.

4) (ENEM 2009 – Prova Cancelada)
O índio do Xingu, que ainda acredita em Tupã, assiste pela televisão a uma partida de futebol que acontece em Barcelona ou a um show dos Rolling Stones na praia de Copacabana. Não obstante, não há que se iludir: o índio não vive na mesma realidade em que um morador do Harlem ou de Hong Kong, uma vez que são distintas as relações dessas diferentes pessoas com a realidade do mundo moderno; isso porque o homem é um ser cultural, que se apoia nos valores da sua comunidade, que, de fato, são os seus.
GULLAR, F. Folha de S. Paulo. São Paulo: 19 out. 2008 (adaptado).
Ao comparar essas diferentes sociedades em seu contexto histórico, verifica-se que
a) Pessoas de diferentes lugares, por fazerem uso de tecnologias de vanguarda, desfrutam da mesma realidade cultural.
b) O índio assiste do futebol ao show, mas não é capaz de entendê-los, porque não pertencem à sua cultura.
c) Pessoas com culturas, valores e relações diversas têm, hoje em dia, acesso às mesmas informações.
d) Os moradores do Harlem e de Hong Kong, devido à riqueza de sua História, têm uma visão mais aprimorada da realidade.
e) A crença em Tupã revela um povo atrasado, enquanto os moradores do Harlem e de Hong Kong, mais ricos, vivem de acordo com o presente.


5) (UFC) O processo de globalização tem, na atualidade, provocado grandes mudanças, tanto nas esferas econômica, financeira e política quanto na vida social e cultural dos povos e das nações, em escala mundial. A esse respeito, é possível afirmar, de modo correto, que:
a) A maioria das instituições financeiras globais tem sua sede localizada nos países subdesenvolvidos.
b) O avanço das telecomunicações e da informática e o uso da internet são fundamentais para os fluxos financeiros mundiais.
c) O Estado intervém na economia por meio de investimentos no setor industrial, fortalecendo, assim, as empresas estatais.
d) As transformações políticas, econômicas, sociais e tecnológicas dão-se da mesma forma nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
e) Os blocos econômicos regionais são constituídos com o objetivo único de formação de alianças para defender a autonomia política dos países membros.

RESPOSTAS:

1 - A
2 - B
3 - E
4 - C
5 - B

Mais exercícios: Exercícios Globalização II


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Aula: Poluição atmosférica

A emissão de poluentes na atmosfera causa uma série de efeitos nocivos ao homem e à natureza.
 A poluição do ar é provocada principalmente pela queima de combustíveis fósseis nos transportes e na geração de energia elétrica e pela atividade industrial. Dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (HC) são alguns dos poluentes mais emitidos. Praticamente todos eles são bastante nocivos ao homem e o meio ambiente. Veja a seguir alguns dos efeitos mais comuns provocados pela emissão de poluentes no ar.

"Buraco" na camada de ozônio:

O aparecimento de buracos na camada de ozônio é um processo natural, já que as reações químicas na atmosfera abrem buracos na camada, que depois se fecham. A atividade humana, contudo, vem acentuando esse processo. As emissões de substâncias químicas, como os clorofluorcarbonetos (CFCs), e o aquecimento global intensificam as reações químicas que destroem o ozônio. Sem a camada de ozônio, que absorve parte da radiação emitida pelo Sol, as plantas reduzem a sua capacidade de fazer fotossíntese, e há maior desenvolvimento de de doenças, como o câncer de pele.
A boa notícia é que, nos últimos anos, acordos internacionais permitiram a redução das emissões desses poluentes na atmosfera, e estudos indicam que o buraco na camada de ozônio vem reduzindo de tamanho desde 2006. Porém, como essas substâncias levam décadas para sumir, a solução definitiva do problema está longe de ser efetivada.

   

Chuva ácida:

A queima de combustíveis fósseis, feita principalmente pelas atividades industriais e pelos automóveis, libera óxido de nitrogênio (NOx) e dióxido de enxofre (SO2) na atmosfera. Esses compostos reagem com o vapor de água presente na atmosfera, formando o ácido nítrico (HNO3) e o ácido sulfúrico (H2SO4). Quando chove, essas substâncias atingem o solo e a água, alterando suas características e prejudicando lavouras, florestas e vida aquática. Também danificam edifícios e monumentos históricos.

Ilhas de Calor:

Os poluentes lançados na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono, ajudam a aumentar a temperatura do ar mais próximo da atmosfera. Em regiões urbanas, esse fato é agravado pela substituição da cobertura vegetal por prédios de concreto e cimento e ruas asfaltadas. Esses materiais absorvem mais calor e o devolvem na forma de radiação térmica. A combinação desses fenômenos tende a aumentar a temperatura nos grandes centros, criando as ilhas de calor. A diferença de temperatura entre uma área verde e uma típica zona central de uma cidade pode ser de 5ºC a mais. 

 

domingo, 20 de outubro de 2013

Aula: Hidrosfera

Água doce:

Apesar da água dominar a paisagem do globo, a quantidade de H2O disponível para o nosso consumo é irrisória: do 1,4 bilhão de  quilômetros cúbicos de água da hidrosfera, apenas 2,5% são de água doce. Mas a garganta começa a secar mesmo quando observamos que a distribuição desse pequeno "filete" de água doce: a maior parte, quase 70%, está sob a forma de gelo, ou seja, indisponível nos polos.
As principais fontes para matar a sede dos bilhões de seres vivos no mundo são: as águas subterrâneas, captadas por meio da exploração de poços; as águas de superfície, que englobam desde lagos e rios até a umidade do solo; e a água presente na atmosfera. Tudo isso, junto, contudo, não atinge 1% do volume da hidrosfera, o resto da água, como vimos está aprisionado nas geleiras. Seja como for, mesmo que o volume relativo seja mínimo, os números absolutos de H2O à nossa disposição, felizmente, ainda são assombrosos. Confira a seguir os reservatórios que guardam  todo esse precioso líquido.

 

Águas subterrâneas:

São o segundo grande depósito de água doce da Terra, com 30,1%  do volume total. Ocupam espaços existentes entre as rochas do subsolo e se deslocam pelo efeito da força da gravidade. Originárias do acúmulo de água das chuvas que se infiltra pela superfície, elas têm importante papel da unidade do solo e na alimentação dos rios e lagos
No Brasil, as reservas de água subterrânea nos aquíferos são estimadas em 112mil quilômetros cúbicos. Neles a água distribui de maneira irregular e em grandes extensões, o que dificulta a obtenção de dados precisos sobre esses reservatórios subterrâneos. Calcula-se que existam 27 aquíferos principais no país. O Aquífero Guarani é um dos maiores reservatórios de água doce do mundo, ocupando aproximadamente 1,1 milhão de quilômetros quadrados. Deste total 70% estão em território brasileiro, estendendo-se do Centro-Oeste ao Sudeste e Sul, e o restante em território do Uruguai, do Paraguai e da Argentina. As reservas potencias calculadas do Guarani são de 37 trilhões metros cúbicos de água.
Outro importante aquífero brasileiro é o Alter do Chão, na Amazônia. Estudos preliminares o situa entre os maiores do mundo em volume de água. Com área de 437,5 mil quilômetros quadrados, há projeções que indicam que o Alter do Chão tenha 86 trilhões de metros cúbicos de água, o que, caso confirmado, superaria em muito o Guarani.
 
Lagos:

Os lagos, definidos conceitualmente como corpos de água parada, são a maioria da água doce de superfície disponível para o consumo. Podem ser formados de várias maneiras: por acúmulo de águas da chuva, afloramento de uma nascente, pela alimentação de rios ou pela erosão glacial (desgaste das rochas provocado pelo movimento das geleiras). Essa última explica a origem dos Grandes Lagos da América do Norte, que abrigam 27% da água doce proveniente de lagos do planeta.
Também são lagos os mares fechados, sem ligação com o oceano, como o mar Cáspio, o maior lago do mundo, com área de 370 mil quilômetros quadrados, e o mar Morto. Outro mar, o de Aral, enfrenta um enorme desastre ambiental e perdeu 90% de seu volume total de água.

     

Rios:

São recursos naturais de água que se deslocam de um ponto mais alto (nascente) até o ponto mais baixo (foz ou desembocadura), onde lançam suas águas. A foz pode ser um mar, lago, pântano ou rio. Os rios aumentam de volume progressivamente ao longo de seu percurso, alimentado de novos cursos de água, outros rios, riachos ou nascentes.
As chuvas também reforçam os cursos dos rios, pois as águas se infiltram o terreno ou escorrem em filetes até atingir os riachos. A parte absorvida pelo solo penetra até estratos inferiores, formados por rochas impermeáveis, e continua se movimentando subterraneamente conforme a inclinação da camada rochosa, criando os lençóis freáticos. Mais adiante, essa água retorna a superfície em nascentes, que alimentam os cursos de água. O derretimento de neve no cume das montanhas é outro fator que participa na formação dos rios.

Rio Iguaçu


Geleiras:

Reservatório de 68,7% da água doce do planeta, as geleiras são enormes massas formadas pelo acúmulo de neve no decorrer de milhares de anos. Existem em áreas planas próximas aos polos ou na forma de imensos rios de gelo que avançam lentamente pelos vales em altas latitudes ou em cordilheiras elevadas.
As geleiras se movimentam: descem encostas pela ação da gravidade ou se espalham pelo solo com a força de seu peso. Em seu trajeto, elas desgastam as rochas e, ao chegar aos mares e lagos, dão origem as plataformas de gelo. Os icebergs são massas de gelo que se desprendem dessas plataformas e flutuam pelos oceanos.

 

O ciclo hidrológico:

Toda a água disponível no planeta está em constante renovação. Esse processo no qual a água se desloca da superfície terrestre e da atmosfera, passando pelos estados líquido, sólido e gasoso, recebe o nome de ciclo hidrológico.
Um dos responsáveis por esse processo é a energia solar, que incide na superfície do planeta que provoca a evapotranspiração das águas, ou seja, elas passam do estado líquido para o gasoso. A evaporação dos oceanos corre com maior intensidade, mais o fenômeno acontece ainda em rios, lagos e demais águas continentais. A transpiração das plantas contribui para a evaporação da água.
O vapor de água resultante desse processo ás origem ás nuvens, que se deslocam com o movimento de rotação da Terra e dos ventos. Quando as nuvens se condensam, ocorre a precipitação, e a água volta para a superfície terrestre, atingindo tanto o continente quanto os oceanos. Essa precipitação pode ser líquida, no caso das chuvas, ou sólida, se cair na forma de neve ou granizo. Tudo depende das condições climáticas da região.
Ao atingir os continentes, a água da precipitação pode ocorrer alguns caminhos:
 - Volta para a atmosfera, em um novo processo de evapotranspiração;
 - Infiltra-se no solo, alimentando as águas subterrâneas;
 - É escoada na direção dos rios, lagos e mares. 
O destino dessas água é influenciado por fatores como a cobertura vegetal, as condições climáticas e a geologia e a altitude. Em áreas mais áridas, por exemplo, a evapotranspiração é menor que a infiltração, ao passo que, em terrenos arenosos, a água se infiltra mais rapidamente.

 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Exercícios Extração Mineral

1) (PUCC) Pode-se relacionar manganês, carvão e sal com as seguintes unidades político-administrativas do Brasil:

a) Amapá, Santa Catarina e Rio Grande do Norte;
b) Amazonas, Pará e Acre;
c) Amapá, Rio Grande do Sul e Goiás;   
d) Rondônia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul;
e) n.d.a.


2) (UnB) As jazidas de manganês no maciço de urucum, ao sul de Corumbá, tem importância reduzida quando comparadas com as jazidas do Amapá, em decorrência:

a) do teor mais baixo do minério.
b) da pequena quantidade de minério.
c) das dificuldades de transporte.
d) do grande consumo das proximidades.
e) n.d.a.


3) (CESGRANRIO) mais importante área de extração de sal no Brasil:

a) região salineira de Cabo Frio (RJ)
b) região salineira potiguar (RN)
c) região salineira do Ceará (CE)
d) região salineira do Rio Grande do Sul (RS)
e) n.d.a.


4) (FAAP) A Companhia Vale do Rio Doce é uma empresa:

a) de exploração madeireira
b) hidrelétrica
c) siderúrgica
d) exportadora de minério de ferro
e) de navegação fluvial 


5) (PUC) A exploração de reservas de ferro e de manganês do Brasil Sudeste se desenvolve em Minas Gerais e, mais precisamente:

a) no vale do Jequitinhonha.
b) no vale do São Francisco.
c) nos vales superiores dos rios das Velhas, Doce e Paraopeba.
d) no Triângulo Mineiro.
e) no alto vale do Rio Grande.


RESPOSTAS:

1 - A
2 - C
3 - B
4 - D
5 - C