quinta-feira, 19 de junho de 2014

Aula: Clima e Estações do Ano

A condição média do tempo em uma determinada região, baseada em uma longa série de medidas, geralmente 30 anos é denominada clima. O tempo é a variação diária das condições atmosféricas. O clima é o tempo que esperamos encontrar em uma determinada área em um determinado momento, enquanto o tempo é a condição real predominante.
O clima tem efeito crucial nos tipos de vegetação de uma região específica, embora as zonas climáticas e de classificação nem sempre coincidam.

Classificação do clima:

O método mais genérico de classificar o clima consiste em dividir cada hemisfério em zonas climáticas. Os gregos antigos fizeram primeiras tentativas ao identificar uma região tropical sem inverno com baixas latitudes, uma região polar sem verão onde as temperaturas são geralmente muito baixas e uma região intermediária ou de latitudes médias, hoje denominadas latitudes temperadas, com verões frescos e invernos amenos.
Uma classificação simples pode basear-se na temperatura de precipitação (chuva, neve, etc.). Se a temperatura e a precipitação médias são conhecidas, pode-se classificar uma área em um tipo climático.

As estações:

Exceto sobre o equador ou em regiões muito próximos a ele, todas as regiões climáticas apresentam variações sazonais. Em geral, quanto maior a distância do equador, maior se torna a variabilidade sazonal. As estações são causadas pela revolução anual da Terra em órbita ligeiramente elíptica ao redor do Sol e pela rotação diária sobre seu próprio eixo. O eixo de rotação da Terra tem inclinação de 23,5º em relação à vertical do plano de revolução. O efeito da rotação da Terra e sua revolução em torno do Sol produz variações na duração do dia e nos diferentes ângulos pelos quais os raios do Sol atingem a superfície terrestre, provocando variação sazonal do clima.
A 21 de março e a 23 de setembro, os raios do Sol ficam exatamente a pino sobre o equador. Esses dias são os equinócios do outono e da primavera no hemisfério sul. A 21 de julho, a Terra está equidistantes dos equinócios e o Polo Norte inclinado em 23,5º em direção ao Sol; os raios solares estão a pino no Trópico de Câncer (Lat. 23,5ºN) e o solstício de verão ocorre no hemisfério norte (solstício de inverno no hemisfério sul). A 21 de dezembro, a posição da Terra está invertida. O Sol está a pino no Trópico de Capricórnio (23,5ºS) e o solstício de inverno ocorre no hemisfério norte (solstício de verão no hemisfério sul).
 
Esquema das estações do ano.

Controles climáticos:

Os controles climáticos incluem a proximidade da terra a água e os efeitos da altitude, barreiras montanhosas e correntes oceânicas. Os efeitos climáticos compreendem as variações sazonais ou diárias de temperatura e precipitação, umidade, ventos, etc. Embora dois lugares possam ter médias anuais de temperatura e precipitação semelhantes ou estar na mesma latitude, podem apresentar climas distintos. Se os controles climáticos não forem semelhantes, os efeitos resultantes também serão diferentes.
Considerando-se que a água se aquece e se resfria mais lentamente que a terra, em latitudes médias, próximas ao mar os verões serão mais frescos e os invernos mais amenos que em lugares distantes do mar. Os primeiros apresentam climas marítimos; os mais distantes climas continentais. As correntes oceânicas podem produzir um clima mais ameno do que o esperado naquela latitude (como o efeito da Corrente quente do Atlântico Norte sobre o noroeste da Europa) ou um clima mais frio (como o efeito da Corrente fria de Labrador sobre Terra Nova, Canadá).
A temperatura diminui com a altitude. Regiões elevadas também podem ser mais chuvosas, pois o vapor d'água irá se condensar ao se elevar sobre uma massa de terra fria, produzindo chuva ou neve. Se os ventos que trazem as chuvas sobre uma região montanhosa vêm uma única direção, as terras desta direção serão mais chuvosas do que do lado oposto. Na Ilha do Sul, na Nova Zelândia, por exemplo, existe uma imensa precipitação no lado oeste dos Alpes Neozelandeses, mas, do lado leste, a precipitação em alguns locais é da ordem de apenas 330 mm.

Clima e vegetação:

O mapa ilustrando as regiões de vegetação do mundo é complicado pelo fato de tentar mostrar a distribuição original da vegetação natural, ou seja, antes de ser sensivelmente alterada pelo homem através de desmatamentos e agricultura. A distribuição de vegetação é influenciada pela altitude, inclinações do terreno, drenagem, tipos e camadas de solo e clima.
O clima é um importante fator para a determinação do tipo e da quantidade de plantas (e em menor grau dos animais) que podem viver em uma região. Há três tipos principais de ecossistemas terrestres: desertos, pastagens e florestas. A precipitação determina que tipo de vegetação irá ocorrer em uma determinada área. Se for inferior a 250 mm ao ano, geralmente haverá deserto. As pastagens podem ser encontradas quando a precipitação anual é de 250 a 750 mm; as áreas que recebem mais de 750 mm de precipitação anual são geralmente coberta de florestas. A temperatura média e a natureza das estações são importantes por se determinar o tipo de deserto, pastagem ou floresta. Sempre que a temperatura média mensal exceder 21ºC, podem existir desertos quentes, savanas e cerrados ou florestas tropicais.
Nas latitudes médias, as temperaturas do inverno são baixas o suficiente (um mês ou mais abaixo de 5ºC) para que a vegetação entre em estado de dormência. No outono, o crescimento para, as folhas caem e a plana atravessa os meses desfavoráveis do inverno em fase de inatividade ou repouso. Na primavera, quando a temperatura sobe, tem início a um novo crescimento. Nas altas latitudes, as condições de inverno são tais que resultam em quatro ou seis meses sem radiação solar e com temperaturas bem abaixo de 0ºC. As coníferas perenes podem sobreviver a essas condições, mas seu crescimento é muito lento e confinado aos verões curtos e amenos. Nas latitudes mais altas, as árvores desaparecem e apenas as plantas menores, de crescimento lento, sobrevivem.

Comparação entre uma floresta tropical com temperaturas altas
com a Taiga de temperaturas baixas.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Aula: Rios e Lagos

Os rios e os lagos formam a mais importante massa de água de superfície dos continentes. Os rios são volumes de água doce confinados em um canal em declive que deslocam em direção a outro rio, a um lago, ao mar ou, às vezes ao interior de um deserto. Rios pequenos e estreitos podem ser chamados de riachos ou córregos.
Lagos são extensões de água cercadas de terra que ocupam depressões da superfície da Terra. Normalmente, os lagos recebem a água de rios, mas, às vezes, são alimentados diretamente por suas nascentes. Os lagos geralmente perdem água através de algum escape ou de outro rio, embora existam os chamados lagos fechados, que não possuem escoamento e perdem água exclusivamente por evaporação.

A origem da água dos rios:

A água dos rios podem ter diversas origens, sendo que todas estão diretas ou indiretamente relacionados a precipitação - termo coletivo que designa  a umidade que se precipita da atmosfera sobre a superfície terrestre. A água que cai flui diretamente sobre os terrenos em declive como escoamento subáereo, que vai se concentrando até formar um córrego. Isso ocorre quando a superfície do solo é impermeável (isto é, quando a água não penetra nela, como acontece no caso de alguns tipos de rochas). A formação de córregos pode também ocorrer quando o solo já está saturado com água ou quando as chuvas são muito intensas.
Muitas vezes, contudo, a fonte das águas dos rios são as nascentes. Isto se deve ao fato de que a chuva normalmente encharca o solo e se acumula no subsolo ou se infiltra permeáveis ou porosas, dando origem aos lençóis subterrâneos. Na rocha permeável, a água penetra diretamente através da própria rocha, ao passo que na rocha porosa a água passa através de orifícios e fissuras. Depósitos rochosos que contém lençóis subterrâneos são conhecidos como aquíferos. As nascentes ocorrem em locais em que o topo do aquífero é interceptado pela superfície do solo. Os lençóis subterrâneos são importantes como fontes de água para os rios porque os abastecem mesmo na ausência de precipitações. Uma terceira fonte de água para os rios é o derretimento de precipitação sólida (neve) ou de neve que se transforma em gelo formando as geleiras ou lençóis de gelo.

   

Rios perenes, sazonais e temporários:

Existem rios em todos os principais meio ambientes do mundo, até mesmo em áreas polares e desérticas. Em áreas temperadas, como as da Europa Ocidental, e nas regiões úmidas dos trópicos, precipitações em grande escala ocorrem durante o ano todo e são responsáveis pelo constante reabastecimento dos lençóis subterrâneos, permitindo, com isso, que os rios corram o ano inteiro. Apesar disso, os rios perenes estão sujeitos a variações sazonais e diárias no volume de água que transportam (regime fluvial) devido a flutuações sazonais na precipitação e no volume adicional de água das tempestades.
Alguns rios apresentam regime sazonal, fenômeno observado particularmente em regiões de clima mediterrâneo, onde a diferença entre as estações do ano é muito acentuada, com invernos úmidos e verões secos. Os rios de áreas glaciais podem também apresentar regimes fluviais sazonais. Os córregos de regime glacial, que são alimentadas diretamente pelas geleiras, costumam existir durante os poucos meses de verão, época em que o gelo derrete. Em climas desérticos secos, os rios chegam a ficar secos por anos a fio por causa da infrequência de tempestades desérticas, chegando às vezes a existir apenas por alguns dias ou mesmo horas. No entanto, quando as tempestades ocorrem, esses rios temporários apresentam vazões fortíssimas, porque as chuvas que caem nos desertos são geralmente muito fortes. Com isso, adquirem força considerável, o que lhes confere a capacidade de erodir e transportar enormes quantidades de sedimentos.
Alguns desses desertos possuem rios perenes. O Nilo, por exemplo, apesar de regime fluvial nitidamente sazonal, corre o ano inteiro pelo interior desértico do Egito. De modo semelhante, o Rio Colorado percorre áreas desérticas do sudeste dos Estados Unidos. A razão pela qual estes outros rios existem permanentemente em desertos reside no fato de seus pontos de captação situarem-se em regiões de climas mais úmidos.      
Apenas rios muito curtos conseguem correr da nascente do mar sem se juntar a outros rios nem se tornar afluentes de um rio maior. Os rios, em sua maioria, fazem parte de uma rede hidrográfica, ocupando uma bacia hidrográfica. Na verdade, toda a superfície sólida da Terra pode ser dividida em bacias hidrográficas, sendo essas bacias separadas por terrenos relativamente elevados chamados de divisores de águas. Algumas bacias hidrográficas ocupam apenas alguns poucos quilômetros quadrados, ao passo que outras são enormes - a maior de todas, a Bacia Amazônica, estende-se por mais de 7 milhões de km².

Rios e paisagens:

Os rios constituem-se o principal elemento de transformação das paisagens. Desgastam-se rochas e sedimentos, cortam canais e até vales, chegando mesmo a alterar o aspecto geográfico de áreas de maior altitude. Às vezes, os canais são bem rasos, embora possam ter a profundidade do Grand Canyon do Rio Colorado, que atinge 1.500 m em alguns pontos. Os vales fluviais consumam ser representados em formato de V, mas, na realidade, sua forma varia de acordo com a posição no curso do rio, com a extensão do rio e com os tipos de rochas encontradas nas terras por onde ele passa.
Os rios também transportam vastas quantidades de materiais erodido por outros agentes - como as geleiras e os vento. Esses sedimentos podem ser depositados dentro dos canais dos próprios rios, em vales, formando as planícies aluviais, ou ainda ser carregados para lagos ou mares. A formação das planícies aluviais tente a provocar a diminuição no gradiente do canal do rio. Um gradiente mais suave indica que o rio pode formar meandros (canais com curvas sinuosas) nos macios depósitos das planícies aluviais. Com o passar do tempo, a erosão das margens do lado externo da curva do meandro (onde o fluxo é mais veloz) acaba por ratificar o canal, eliminando o meandro e dando origem a uma lagoa em forma de lua crescente.
Dentro de um canal de um rio que transporta uma carga particularmente grande de sedimentos, pode-se formar ilhas de lodo que dão origem a um padrão de canais entrelaçados. No ponto em que um rio com grande volume de sedimentos encontra o mar, a perda de energia por parte do rio pode provocar o depósito de sedimentos na costa formando um delta, como os rios Mississippi e Nilo. Ao longo dos séculos, os deltas podem formar extensas áreas de terra onde antes era o mar.
        
Lagos:
Os lagos podem surgir ao longo do curso do rio, em pontos de depressão do terreno. Em algumas circunstâncias, o lago pode determinar o ponto final do curso do rio. As depressões podem ser erosionais, formadas pela ação das geleiras ou vento, deposicionais, formadas por exemplo, por desmoronamentos que interrompem o curso do rio, ou estruturais, formados por movimentações na crosta da Terra, como por exemplo os vales em rift. Há ainda lagos que se formam atrás de morenas frontais de geleiras em regressão. Os lagos vulcânicos, formado pelo acumulo de precipitação em crateras vulcânicas, em geral não tem rios de alimentação ou de escoamento.
Em climas quentes e relativamente secos, os lagos perdem grande quantidade de água por evaporação. Com isso, a concentração de sais se intensifica e a água do lago se torna salgada. O Mar Cáspio, o Mar de Aral, e o Mar Morto são todos lagos salgados. Os três possuem saída de escoamento, mas lagos como estes, que perdem por evaporação a mesma quantidade de água que recebem de suas fontes, são, na verdade, lagos fechados.
Mar Morto

domingo, 15 de junho de 2014

Exercícios Questões Ambientais

1) (ENEM) Encontram-se descritas a seguir algumas das características das águas que servem três diferentes regiões.

Região I - Qualidade da água pouco comprometida por cargas poluidoras, casos isolados de mananciais comprometidos por lançamento de esgotos; assoreamento de alguns mananciais.
Região II - Qualidade comprometida por cargas poluidoras urbanas e industriais; área sujeita a inundações; exportação de carga poluidora para outras unidades hidrográficas.
Região III - Qualidade comprometida por cargas poluidoras domésticas e industriais e por lançamento de esgotos; problemas isolados de inundação; uso da água para irrigação.
De acordo com essas características, pode-se concluir que:
a) a região I é de alta densidade populacional, com pouca ou nenhuma estação de tratamento de esgoto.
b) na região I ocorrem tanto atividades agrícolas como industriais, com práticas agrícolas que estão evitando a erosão do solo.
c) a região II tem predominância de atividade agrícola, muitas pastagens e parque industrial inexpressivo.
d) na região III ocorrem tanto atividades agrícolas como industriais, com pouca ou nenhuma estação de tratamento de esgotos.
e) a região III é de intensa concentração industrial e urbana, com solo impermeabilizado e com amplo
tratamento de esgotos.

2) (FUVEST) As afirmações seguintes relacionam-se a acordos internacionais – Rio de Janeiro (1992) e Kyoto (1997) – para redução da emissão de gases que intensificam o efeito-estufa (gases-estufa).
I. Os Estados Unidos, destaque nas negociações, são o principal país a emitir gases-estufa devido ao
grande volume de sua atividade econômica.
II. O Brasil propôs, no Rio de Janeiro, que um país possa comprar, de outro, parte da cota de emissão de gases-estufa.
III. Os acordos internacionais esbarram em interesses dos produtores de petróleo e de automóveis.
IV. Os países, em Kyoto, concordaram em diminuir, no início do século XXI, a emissão de gases-estufa.

Esta correto apenas o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) I, II, III e IV.
d) II e IV.
e) II, III e IV.

3) (PUC-MG) Entendendo que conservacionismo é uma moderna preocupação em utilizar racionalmente os recursos naturais, de forma a evitar desperdícios, é CORRETO afirmar que
a) Após cada colheita, sucessivamente, sejam feitos novos plantios, até que o solo se esgote.
b) Sejam feitas severas limitações da pesca, em determinados períodos, para que não se comprometa a reprodução de peixes.
c) Seja evitada a exploração racional de jazidas minerais, para que possa ser garantida a formação de
reservas.
d) Seja modernizada a agricultura com a intensificação da irrigação e uso em grande escala de defensivos agrícolas.
e) Seja feita a substituição de vegetação nativa, herbácea ou arbustiva, por florestas artificiais homogêneas. 

4) (ENEM) No ciclo da água, usado para produzir eletricidade, a água de lagos e oceanos irradiada pelo Sol, evapora-se dando origem a nuvens e se precipita como chuva. É então represada, corre de alto a baixo e move turbinas de uma usina, acionando geradores. A eletricidade produzida é transmitida através de cabos e fios e é utilizada em motores e outros aparelhos elétricos. Assim, para que o ciclo seja aproveitado na geração de energia elétrica, constrói-se uma barragem para represar a água.
Entre os possíveis impactos ambientais causados por essa construção, devem ser destacados:
a) aumento do nível dos oceanos e chuva ácida.
b) chuva ácida e efeito estufa.
c) alagamentos e intensificação do efeito estufa.
d) alagamentos e desequilíbrio da fauna e da flora.
e) alteração do curso natural dos rios e poluição atmosférica.

5) (PUC-MG) Ao se relacionar o capitalismo às questões ambientais, é correto afirmar, EXCETO:

 a) A Revolução Industrial é um marco do capitalismo, bem como do crescimento da poluição ambiental.
b) Elementos da natureza, como a água, o solo, as plantas e os animais, se transformam em mercadoria.
c) A sociedade de consumo, imposta pelo capitalismo, gera enormes desperdícios dos recursos naturais.
d) A busca de lucros excessivos leva à intensificação da produção e da poluição ambiental.
e) No mundo de hoje, o controle da poluição, gerada pelo crescimento do capitalismo, passa a ser um
problema apenas de ordem técnica.

6) (UFF) A Antártida é um continente gelado de aproximadamente 14.000.000 km2. Lá não existem cidades, indústrias ou campos agricultáveis, porém muitos países reivindicam parcelas do seu território. Tal fato pode ser explicado porque:

a) A posição da Antártida no extremo do hemisfério Norte é ideal para localização de bases militares para o controle do Oceano Atlântico.
b) O buraco na camada de ozônio sobre o continente antártico é alvo de preocupações e exige rigoroso controle ambiental.
c) A grossa camada de gelo que encobre as terras da Antártida é um depósito natural e seguro para os
resíduos radioativos de usinas nucleares.
d) No subsolo da Antártida constatou-se a presença de jazidas de minerais estratégicos, especialmente
carvão e petróleo.
e) No ano 2.000 entra em vigor o “Tratado Antártico”, que prevê a instalação de bases militares e expedições colonizadoras na Antártida.

7) (ENEM) A construção de grandes projetos hidrelétricos também deve ser analisada do ponto de vista do regime das águas e de seu ciclo na região. Em relação ao ciclo da água, pode-se argumentar que a construção de grandes represas:

a) não causa impactos na região, uma vez que a quantidade total de água da Terra permanece constante.
b) não causa impactos na região, uma vez que a água que alimenta a represa prossegue depois rio abaixo com a mesma vazão e velocidade.
c) aumenta a velocidade dos rios, acelerando o ciclo da água na região.
d) aumenta a evaporação na região da represa, acompanhada também por um aumento local da umidade relativa do ar.
e) diminui a quantidade de água disponível para a realização do ciclo da água.

8)  (VUNESP-SP) As chamadas chuvas ácidas, tão comuns nas proximidades de Cubatão, são um dos
exemplos de como as sociedades humanas podem interferir na natureza, modificando-a. Do ponto de vista da ação antrópica essas chuvas são causadas por:
a) Encontro de massas de ar continentais e equatoriais úmidas.
b) Frente tropical, que provoca a ação de ventos alíseos.
c) Processos erosivos, presentes na Serra do Mar, que provocam grandes deslizamentos nas encostas
íngremes.
d) Emissão no ar de gases por veículos automotores; gases, poeiras e outros poluentes industriais.
e) Poluição hídrica dos mananciais que ficam protegidos por contínuo desmatamento.

9) (UFRN) “O avanço dos desertos pode ameaçar também os países desenvolvidos. As terras áridas têm ecossistemas frágeis com pequena capacidade de recuperar-se após a perturbação. Explorá-las durante o período de chuvas pode resultar num desastre para as plantas, para o solo, para o homem.”
Assinale a alternativa que minimizaria o problema relatado no texto.
a) Revolver bem a terra com tratores, buscando horizontes mais profundos, onde há maior umidade.
b) Não agrupar, do ponto de vista agrícola, áreas contíguas a desertos.
c) Cultivar espécies vegetais típicas de desertos na área semiárida.
d) Conhecer o ritmo da natureza e integrar as atividades a esse ritmo, deixando de plantar temporariamente em partes mais frágeis.
e) Não fazer lavouras e praticar o pastoreio intensivo, comprando ração de lugares mais úmidos. 

10) (UFU) “Buraco não, Buracão”. Assim se referiu a manchete da reportagem de 18/10/2000 da revista Veja sobre a falha na camada de ozônio que periodicamente aparece sobre a Antártida. Sobre este fenômeno é correto afirmar que, EXCETO
a) a causa do fenômeno está relacionada à queima excessiva de combustíveis fósseis que aumentam a
temperatura da Terra, ocasionando a dispersão dos raios infravermelhos para fora da atmosfera.
b) o fenômeno é provocado pela emissão de gás CFC (clorofluorcarbono), cujo cloro tem capacidade de destruir as moléculas de ozônio.
c) a principal consequência da diminuição da camada de ozônio é o aumento da incidência de raios solares ultravioletas.
d) a ocorrência da falha na Antártida se deve a uma conjugação de fatores, entre eles as correntes circulares de vento e incidência de luz solar em determinada época do ano, o que potencializa os efeitos destrutivos do CFC.

RESPOSTAS:

1 - D
2 - B
3 - B
4 - D
5 - E
6 - D
7 - C
8 - D
9 - D
10 - A