Desde a construção dos primeiros termômetros até a analise de dados por meio de satélites e supercomputadores, a meteorologia, ciência que estuda os fenômenos atmosféricos, aumentou enormemente o grau de precisão da previsão do tempo. Confira os principais fenômenos atmosféricos estudados pelos meteorologistas:
Nuvem:
É um agregado de gotículas de água, de cristais de gelo, ou uma combinação dos dois. As nuvens são formadas principalmente pelo movimento ascendente do ar úmido: o vapor de água condensa quando a temperatura diminui até o ponto de orvalho. Elas são classificadas em vários tipos, de acordo com o aspecto, estrutura e forma.
Chuva:
É a precipitação de água em forma líquida, com gotas de diâmetro maior que 0,5 milímetro. Existem três tipos de chuva. A chuva de convecção é resultante da ascensão do vapor de água das partes mais baixas da atmosfera - mais aquecido, ele esfria e se condensa a medida que sobe. É o caso das pancadas de chuva que ocorrem durante o verão na Região Sudeste do país. A chuva frontal é o resultado do encontro de duas massas de ar de diferentes temperaturas e umidades: a massa fria e seca empurra para cima a massa quente e úmida, que esfria e provoca a precipitação. Esse tipo de chuva é típico das regiões de clima temperado. A chuva orográfica ou de relevo ocorre quando uma massa de ar sobe por causa de algum obstáculo de relevo, como uma montanha - a queda de temperatura, na ascensão, provoca a condensação do vapor. Essa chuva é comum nas áreas próximas ao litoral do Nordeste e do Sudeste, que recebem as massas úmidas do Atlântico.
Neve, granizo e geada:
Um dos mais belos fenômenos atmosféricos, a neve é fruto da precipitação de cristais de gelo, geralmente agrupados em flocos, que são formados pelo congelamento do vapor de água suspenso na atmosfera. O granizo, por sua vez, é o cristal de gelo que, por causa de fortes correntes ascendentes dentro da nuvem, acaba subindo e caindo várias vezes, até ganhar volume e se precipitar de vez. Por fim, a geada nada mais é que o orvalho congelado, que sob a forma de uma fina camada branca, cobre as superfícies que tem umidade.
Vento:
Trata-se do deslocamento de ar , geralmente na horizontal, de um ponto de pressão atmosférica mais alto para o outro onde ela é mais baixa. As diferenças de pressão, causadoras dos ventos, estão relacionadas com a temperatura. A brisa nas regiões litorâneas é um bom exemplo disso: o continente e o mar concentram calor de maneiras diferentes, e isso faz o vento mudar de direção conforme o período do dia.
Massas de ar:
Trata-se de um corpo de ar com características próprias de umidade, pressão e temperatura. Essas características dependem das diferentes regiões da superfície terrestre e que as massas se formam: caso ocorra nos polos, serão frias e secas; se se formarem nas áreas oceânicas tropicais, serão quentes e úmidas. A borda de uma massa de ar frio que avança em direção a outra mais quente, provocando quedas bruscas de temperatura é chamada de frente fria. Já a frente quente é a extremidade de uma massa de ar quente que se forma pela evaporação de água de correntes marítimas quentes - essas massas de ar elevam a temperatura e umidade nas regiões que elas atingem.
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