A verdadeira floresta tropical úmida está confinada a uma estreita faixa próxima ao equador, onde ocorre pouca mudança de clima entre as estações, e a temperatura e a precipitação são sempre altas. As florestas tropicais contém mais matéria viva por unidade de área que qualquer outro ecossistema - geralmente mais de 45 kg/m².
A exploração da madeira e as queimadas contribuem para a diminuição das florestas tropicais no mundo todo. A área perdida a cada ano está, provavelmente, entre 75.000 e 140.000 km². Além da perda de espécies, a destruição das florestas pelas queimadas libera grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera, intensificando o efeito estufa e o aquecimento global.
Savanas:
As savanas (cerrado) são mais características da África Central e Oriental e da América do Sul, ao sul da Bacia Amazônica. Nessas áreas,as altas temperaturas persistem por todo o ano, mas as chuvas limitam-se aos cinco meses da estação úmida. As são dominadas por gramíneas que tem a propriedade de crescer a partir da base de suas folhas - se as extremidades forem comidas, podem continuar crescendo a partir da base. As árvores da savana, como acácias e os baobás, são igualmente bem adaptadas a alternância de estações de seca e de chuva.
As características mais notáveis da vida animal são a abundância e a diversidade de herbívoros. Na savana africana, entre os que se alimentam de brotos, estão o elefante, e a girafa, enquanto o gnu, a zebra e outros forrageiam.
Uma das maiores ameaças à savana é a sua exploração para a pecuária, que pode levar a desertificação e, consequentemente, perda de sua produtividade potencial.
Desertos:
Os desertos cobrem mais de um terço da superfície terrestre. Os desertos quentes, como os da África, do Oriente Médio e da Austrália Central, situam-se na faixa de alta pressão subtropical ao norte e ao sul do equador. Apresentam altas temperaturas durante todo o ano e precipitação muito baixa. O clima seco de outros desertos, como o Deserto de Gobi, na Ásia Central, deve-se ao seu distanciamento geográfico do mar, o que impede a chegada de ventos úmidos.
A densidade da vegetação em terras áridas é baixa. Muitas plantas desenvolveram métodos elaborados de proteção contra o calor excessivo e a seca. Algumas possuem sistemas de raízes profundas e extensas, enquanto outras, como os cactos do novo mundo, fabricam uma esteira fibrosa na superfície do solo para captar o orvalho e armazenar água em seus troncos suculentos e sempre verdes.
Floresta Temperada:
A zona temperada é ampla e contém muitos tipos de florestas. Em boa parte da Europa e da América Oriental, a floresta característica é dominada por árvores decíduas de folhas largas, enquanto mais ao norte ocorre uma mistura de coníferas. Normalmente, há um período desfavorável ao crescimento durante o ano devido ao verão pronunciado nas zonas temperadas mais quentes ou ao inverno rigoroso nas latitudes mais altas. Uma resposta característica das plantas é a queda das folhas. Embora a estrutura da floresta temperada seja mais simples que a da floresta tropical, ela ainda é suficientemente complexa para permitir diversos tipos de animais.
O maior problema enfrentado pelas florestas temperadas é a sua fragmentação, causada por milhares de anos de pressão humana. Na Europa, resta apenas uma minúscula porção das florestas originais.
Campos Temperados:
Algumas áreas temperadas apresentam uma média de chuvas muito baixa para manter a cobertura de florestas. Essas áreas normalmente tem uma vegetação predominante de gramíneas e plantas herbáceas e uma fauna na qual os herbívoros predominam. Os campos temperados ocorrem, na maioria das vezes, nas regiões centrais dos principais continentes, afastados do mar, onde a precipitação é baixa e há uma ampla variação sazonal de temperatura. Tais campos recebem nomes diferentes em várias partes do mundo: estepes na Ásia e na África do Sul, pampas na América do Sul e pradarias na América do Norte.
Em seu estado natural, esses campos eram ricos em grandes herbívoros, como bisões europeus e norte americanos, antílopes, emas e guanacos. Muitos desses animais tiveram o seu número drasticamente reduzido pela agricultura. A pastagem excessiva pode levar a desertificação. Resultado semelhante tem ocorrido quando se transformam pradarias em plantações.
Algumas áreas temperadas apresentam uma média de chuvas muito baixa para manter a cobertura de florestas. Essas áreas normalmente tem uma vegetação predominante de gramíneas e plantas herbáceas e uma fauna na qual os herbívoros predominam. Os campos temperados ocorrem, na maioria das vezes, nas regiões centrais dos principais continentes, afastados do mar, onde a precipitação é baixa e há uma ampla variação sazonal de temperatura. Tais campos recebem nomes diferentes em várias partes do mundo: estepes na Ásia e na África do Sul, pampas na América do Sul e pradarias na América do Norte.
Em seu estado natural, esses campos eram ricos em grandes herbívoros, como bisões europeus e norte americanos, antílopes, emas e guanacos. Muitos desses animais tiveram o seu número drasticamente reduzido pela agricultura. A pastagem excessiva pode levar a desertificação. Resultado semelhante tem ocorrido quando se transformam pradarias em plantações.
Vegetação Mediterrânea:
Uma parte das áreas temperadas quentes do mundo é caracterizada pelo clima mediterrâneo, em que verões secos se alternam com com invernos moderados e úmidos. Não se encontra esse tipo de clima apenas nas proximidades do Mediterrâneo, mas também em algumas áreas da Califórnia, Chile, África do Sul e sul da Austrália. Essas áreas possuem água suficientes para manter a vegetação de floresta, mas uma alta frequência de incêndios, muitas vezes acompanhado por pastagem excessiva, geralmente reduz essa vegetação.
Nas áreas mediterrâneas, predomina uma mistura de arbustos decíduos e sempre verdes. O maior problema nos habitats mediterrâneos tem sido a derrubada da floresta, mas, atualmente, a pastagem intensiva e os repetidos incêndios provavelmente causam o maior impacto.
As regiões mais frias da zona temperada, não são capazes de sustentar a floresta decídua de folhas largas, mas são providas de árvores coníferas de folhas aciculadas, muitas das quais são sempre verdes. Essas regiões são chamadas de floresta boreal ou taiga. Poucas árvores de folhas largas, como o vidoeiro e o álamo, conseguem enfrentar os invernos rigorosos e a abundância de nevadas, condições para as quais o pinheiro, o abeto, e a maioria das outras coníferas estão bem adaptadas. Os invernos rigorosos restringem o número de animais que conseguem sobreviver nesse habitat.
A exploração feita pelo homem para a silvicultura é a principal ameaça para a sobrevivência para a taiga natural. Esse tipo de floresta é também particularmente sensível a chuva ácida.
Nas áreas mediterrâneas, predomina uma mistura de arbustos decíduos e sempre verdes. O maior problema nos habitats mediterrâneos tem sido a derrubada da floresta, mas, atualmente, a pastagem intensiva e os repetidos incêndios provavelmente causam o maior impacto.
Taiga:
A exploração feita pelo homem para a silvicultura é a principal ameaça para a sobrevivência para a taiga natural. Esse tipo de floresta é também particularmente sensível a chuva ácida.
Tundra e vegetação alpina:
Nas regiões polares, os invernos são longos, escuros e muito frios e, durante o ano há muito pouca precipitação. Essas condições levam ao desenvolvimento de vegetação de tundra, com arbustos baixos e forragem perenes, e de baixa diversidade biológica. Entretanto esse habitat é notável pelas adaptações encontradas entre plantas e animais para enfrentar um ambiente tão estressante.
Em muitos casos, as altas montanhas em latitudes mais baixas, apresentam um clima muito semelhante ao da tundra. Contudo, muitas características são muito diferentes. No habitat alpino os dias são mais curtos no verão e mais longos no inverno. Como o sol se encontra mais alto no céu, as temperaturas durante o dia podem ficar muito mais altas, provocando maior oscilação diária de temperatura. A precipitação também é normalmente mais alta, de forma que se pode acumular uma cobertura substancial no inverno, protegendo as plantas e animais das temperaturas mais baixas.
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