A teoria dos polos de crescimento foi proposta por François Perroux em 1955. Sendo que um polo de crescimento é uma área de produção que apresenta uma taxa de crescimento superior a outros polos ou a média. Com isso há uma grande inovação tecnológica gerando novos produtos que antes não existiam, surgindo uma indústria motriz, e uma indústria movida. Na motriz produz um produto novo, tecnológico e caro, mas que vende bastante, sendo que ela que move as outras indústrias, como por exemplo a indústria automobilística. Já a indústria movida é aquela que vive em função da motriz e do mercado consumidor, um exemplo é o das peças de carros. Para esse efeito de polarização é necessário ter uma rede de transportes eficientes, pois quanto mais longe o transporte puder ir, mais longe o desenvolvimento chegará.
No Caso Amazônico:
A teoria dos polos de crescimento foi utilizada pelo Regime Militar no Brasil (1964 - 1985), sendo que o governo brasileiro tinha a intenção de ocupar a Amazônia com indústria. Para os militares, e também levando em consideração a época em que foi planejado isso, a Amazônia era somente uma imensa área verde que não traria desenvolvimento para a região. Pensando assim, foi feito um plano de ocupação da Amazônia pelas indústrias, sendo chamado de Zona Franca de Manaus. Para isso foi concedido isenções fiscais a fim de que os empresários pudessem levar suas indústrias para lá. O plano deu certo em parte. As indústrias foram para lá e se desenvolveram, gerando empregos para milhares de famílias. Mas diferente, de que os governantes pensavam, que a industrialização se expandiria além do polo, ela acabou ficando restrita, gerando um enclave dentro da Amazônia, não atingindo outras regiões.
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